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BlackRock quer tokenizar ETFs em nova aposta nas finanças digitais

A BlackRock estuda levar ETFs para a blockchain por meio da tokenização de ativos do mundo real

Imagem da matéria: BlackRock quer tokenizar ETFs em nova aposta nas finanças digitais
Foto: Shutterstock

Após o sucesso de seu fundo de Bitcoin, a BlackRock agora mira um passo ainda mais ousado, que é levar ETFs (fundos negociados em bolsa ) para a blockchain por meio da tokenização. As informações são do Bloomberg, em publicação na quinta-feira (11).

De acordo com  fontes ouvidas pela agência de notícias, a ideia da maior gestora de ativos do mundo é aplicar a tecnologia blockchain a produtos tradicionais de Wall Street, como ETFs lastreados em ações, o que poderia ampliar o acesso a investimentos e marcar um novo capítulo na digitalização do mercado financeiro.

A iniciativa vem após o sucesso do fundo tokenizado BlackRock USD Institutional Digital Liquidity (BUIDL), criado em março do ano passado, e que após quatro meses de vida distribuiu mais de US$ 2 milhões em dividendos –  um recorde de pagamentos mensais na época.

Leia também: O que é tokenização de ativos do mundo real?

A tokenização possibilita criar versões digitais de ativos tradicionais, permitindo negociação 24 horas, acesso global e novas funções, como garantias em redes de criptomoedas. Especialistas, diz o Bloomberg, veem os ETFs como laboratório para essa transição, depois dos primeiros testes com fundos do mercado monetário.

Larry Fink, CEO da BlackRock, reforça que todos os ativos poderão ser tokenizados futuramente. Apesar do otimismo, existem desafios regulatórios e operacionais, já que ETFs utilizam câmaras de compensação tradicionais, enquanto tokens circulam instantaneamente.

Ainda assim, a BlackRock mostra que Wall Street está cada vez mais receptiva à tecnologia blockchain.

ETF de Bitcoin da BlackRock

Lançado em janeiro do ano passado, o ETF de Bitcoin à vista da BlackRock – iShares Bitcoin Trust (IBIT) – foi o mais rápido do mundo a atingir US$ 70 bilhões, em junho deste ano, superando o recorde que até então era do ETF de ouro SPDR Gold Shares (GLD).

O IBIT é de longe o mais popular entre os fundos similares que acompanham o preço da criptomoeda líder do mercado. Assim como todos os ETFs, o produto da BlackRock permite que os usuários obtenham exposição aos movimentos de preços do ativo, neste caso o BTC, sem o possuir diretamente.

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