Imagem da matéria: Manhã Cripto: Solana (SOL) sobe 6% e se aproxima de US$ 100 em meio a rali das memecoins
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Enquanto o Bitcoin anda de lado nesta sexta-feira (22), as principais criptomoedas são negociadas no azul, com destaque para a Solana, a queridinha do mercado que já subiu mais de 700% neste ano. 

Traders de ações apostam com cautela à espera do índice de inflação mais acompanhado pelo Federal Reserve, o banco central dos EUA. Caso o indicador confirme a desaceleração dos preços, o dado pode ser o gatilho para mais ganhos entre ativos de risco. 

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O Bitcoin recua 0,3% em 24 horas, para US$ 43.679,22, segundo dados do Coingecko.    

Em reais, o BTC perde 0,7%, negociado a R$ 214.882,17, de acordo com o Índice do Portal do Bitcoin (IPB).   

Ethereum (ETH) sobe 3,5%, cotado a US$ 2.306,79.  

Na quinta-feira (21), desenvolvedores do Ethereum definiram 17 de janeiro como data-alvo para que a rede de testes Goerli (testnet) seja executada para a próxima grande atualização, a Dencun. 

Em meio à febre das memecoins, o volume de transações para corretoras descentralizadas (DEX) na Solana superou o das exchanges na rival Ethereum, pelo menos na última semana. 

Em 24 horas, SOL mostra ganho de 6%, com valorização de 17,5% em sete dias. Outras altcoins também operam em terreno positivo, entre elas BNB (+0,9%), XRP (+0,4%), Cardano (+1,9%), TRON (+0,1%), Chainlink (+3,2%), Polkadot (+6,3%), Polygon (+6,5%) e Shiba Inu (+1,9%). Avalanche vai na contramão, com baixa de 3,4%. 

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Dogecoin, chamada de “token de estimação” de Elon Musk, mostra alta de 0,8%. Em conversa no X com a investidora “popstar” Cathie Wood, o bilionário minimizou seu interesse por ativos digitais: “Não passo muito tempo pensando em criptomoedas  — quase nenhum, na verdade.”

Gigantes cripto avançam na França 

Diante do embate com reguladores nos EUA, empresas de criptoativos aceleram os planos de expansão na Europa com a porta de entrada na França, que busca se tornar um novo hub para ativos digitais. 

A Coinbase, maior exchange cripto dos EUA, obteve registro com reguladores franceses, disse um porta-voz da empresa à CNBC na quinta-feira (21). A Autorité des marchés financiers (AMF) concedeu à Coinbase uma licença de provedora de serviços de ativos virtuais (VASP), o que a libera para operar serviços de criptoativos na França. 

Quem também está de olho no mercado francês é a Circle, emissora da USDC, segunda maior stablecoin depois da Tether (USDT). Também na quinta, a AMF concedeu um registro condicional para a oferta de serviços de ativos digitais. 

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Para obter a permissão definitiva e começar a operar na França, a empresa necessita de uma licença de instituição de moeda eletrônica, que já foi solicitada, de acordo com comunicado

Worldcoin suspende verificação de íris em alguns países 

Enquanto algumas empresas se expandem na França, outros projetos recuam. 

Além do Brasil, a Worldcoin decidiu suspender o serviço de verificação da íris na França e na Índia, de acordo com comunicado compartilhado com o TechCrunch. 

A Tools for Humanity, a fundação por trás da Worldcoin, cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, disse que os serviços de mapeamento da íris para o projeto de identidade digital foram “reduzidos temporariamente” em alguns países, mas que continua comprometida em “trabalhar com parceiros em todo o mundo para garantir que atenda aos requisitos regulatórios e forneça um serviço seguro e transparente para humanos verificados”. 

Outros destaques das criptomoedas 

A Prometheum recebeu aprovação da Autoridade Reguladora da Indústria Financeira (FINRA) dos EUA para oferecer serviços de compensação e liquidação de criptoativos por meio de sua licença de corretora para fins especiais concedida pela SEC, informou o The Block. O plano é começar a atender clientes institucionais, como gestoras de ativos e hedge funds, até o primeiro trimestre do ano que vem.  

Acusada de privilégio, a Prometheum foi questionada por parlamentares e empresas cripto nos EUA, muitas delas alvo de processos da SEC devido à falta de registro com a agência. 

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No Brasil, Nousi Finance, Banco Topázio, BitGo e Genezys anunciaram na quinta-feira (21) um fundo “3.0” de investimento em criptoativos, de acordo com a Exame. Por meio da tokenização, o fundo, com previsão de lançamento em janeiro de 2024, permitirá que investidores negociem entre si cotas adquiridas em um mercado secundário. Com composição ainda a ser definida, o fundo será aberto a todas as classes de investidores. 

Empresas de criptoativos têm optado por oferecer participações acionárias em vez de tokens a novos contratados, revela pesquisa realizada pelas empresas de venture capital Variant e Union Square Ventures. Com base em entrevistas com funcionários de 32 startups da web3, o levantamento concluiu que engenheiros recebem salários mais altos do que colegas de trabalho e de outros setores. As equipes também se mostram cada vez mais diversificadas geograficamente. 

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