Considerado o maior banco privado do país, o Itaú Unibanco anunciou no início da semana que pretende fechar 400 agências em todo o Brasil até o final de 2019.
Segundo a agência Reuters, o número representa 10% dos cerca de 4.200 pontos físicos da instituição.
Em nota, o Itaú Unibanco afirmou que “a redução do número de unidades físicas é um movimento de reposicionamento da rede de agências, coerente com as novas necessidades dos clientes e o aumento da procura por atendimento em outros canais como internet, celular e agências digitais”.
Os locais passíveis de fechamento são aqueles que estão a uma distância de até 500 metros de outras. A instituição nega que o fim das agências vá gerar impacto negativo junto aos clientes.
Ainda de acordo com o Itaú Unibanco, 3.500 funcionários aderiram ao programa de demissão voluntária da instituição, anunciado em setembro.
Apesar do corte nas agências e das demissões voluntárias, na última segunda-feira (4) o Itaú Unibanco anunciou lucro de R$ 7,2 bilhões no terceiro trimestre, um avanço de 10,9% na comparação com igual período em 2018.
De acordo com a instituição, o aumento está diretamente associado ao crescimento da carteira de crédito expandida.
Mudanças no Itaú
O corte anunciado pelo Itaú Unibanco vem poucos dias após seu concorrente, o Bradesco, decidir pelo fechamento de cerca de 300 agências em 2020.
Assim como o concorrente, o plano de enxugamento do Bradesco também inclui programa de demissão voluntária. Segundo a instituição, cerca de 3.000 funcionários já aderiram.
Outra instituição financeira a anunciar reestruturação de sua rede foi o Banco do Brasil. Em vez de fechamentos de pontos e demissões, o objetivo é transformar 333 agências em postos avançados (que possuem estrutura menor e são mais baratos), além da abertura de agências dentro de empresas.
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