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Safra Dólar: Banco Safra lança uma stablecoin própria

De acordo com o Safra, o foco da nova stablecoin é permitir a dolarização do investimento de seus clientes

Imagem da matéria: Safra Dólar: Banco Safra lança uma stablecoin própria
Foto: Shutterstock

O Banco Safra anunciou o lançamento de sua própria stablecoin, o Safra Dólar, pareado à moeda dos Estados Unidos. De acordo com a instituição, o foco do novo produto é permitir a dolarização do investimento de seus clientes.

A stablecoin, de acordo com o Safra, pode ser usada tanto por clientes pessoa física quando jurídica, com um valor mínimo de compra de R$ 1 mil. A liquidez é D+1 e o investimento é isento de IOF.

“O objetivo é fornecer ao cliente Safra uma alternativa para exposição ao dólar americano aproveitando-se dos benefícios do uso da tecnologia blockchain e da tokenização, tais como: rastreabilidade, segurança e previsibilidade para proteção do patrimônio”, diz comunicado do Safra.

O banco ainda ressalta que esta é uma alternativa mais barata de investimento em dólar sem a necessidade de abertura de conta internacional e que, “apesar de não haver rentabilidade atrelada, o ativo acompanhará diretamente a variação de câmbio da moeda americana”.

A experiência do cliente é 100% digital, via aplicativo mobile ou internet banking, com uma jornada simplificada de contratação e resgate, sendo possível acompanhar diariamente a posição de Safra Dólar no portfólio de investimentos, continua a nota do Safra.

Essa stablecoin foi construída em parceria com a Hamsa, uma empresa de tokenização sediada na Califórnia, EUA. As transações são registradas em uma rede blockchain privada do próprio banco, reforçando segurança e rastreabilidade.

O banco explica que, para manter a paridade, cada operação com a stablecoin Safra Dólar, o Safra realiza o lastro via operações de dólar de curto prazo, com o objetivo de assegurar a paridade e liquidez do ativo. Além disso, é cobrada uma taxa de corretagem quando a operação de compra e venda é feita, mas que não há taxa de administração.

O movimento é uma expansão do Safra em relação às criptomoedas, sendo que desde 2023 o banco possui um fundo atrelado ao setor, o SAF Cripto Selection. E desde então já lançou outras opções, sendo a mais recente um fundo de Bitcoin atrelado ao ETF da BlackRock.

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