Imagem da matéria: Warren Buffett diz que não pagaria US$ 25 por todo o bitcoin do mundo
Warren Buffett (Foto: Shutterstock)

Warren Buffett, um dos investidores mais famosos do mercado financeiro, voltou a expressar sua aversão ao bitcoin durante a reunião anual de acionistas do Berkshire Hathaway no sábado (30).

“Se você me dissesse que possui todos os bitcoins do mundo e me oferecesse por US$ 25, eu não aceitaria. O que eu faria com isso?” disse Buffett no evento, segundo o Business Insider.

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Todo o bitcoin do mundo é atualmente 19,027,587 BTC, equivalente a US$ 723 bilhões na atual cotação de US$ 38 mil da criptomoeda.

Na visão do investidor de 91 anos, o bitcoin não tem um valor intrínseco porque não produz nada. Para ele, os detentores dependem que exista alguém no mundo disposto a pagar mais pelo bitcoin do que ele pagou na hora da aquisição.

“Tem uma mágica nisso, mas as pessoas anexam magia a muitas coisas”, concluiu Buffett.  

No passado, o empresário já chamou o bitcoin de fraude, bolha e de uma “ilusão” que só serve para atrair “charlatões”. Seu comentário mais famoso, no entanto, foi feito quatro anos atrás, quando chamou o bitcoin de “veneno de rato ao quadrado”.

Sócio de Buffett também critica BTC

O vice-presidente do Berkshire Hathaway e braço direito de Buffett, Charlie Munger, também esteve presente no evento da empresa e fez críticas ainda mais pesadas à criptomoeda.

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“Na minha vida, tento evitar coisas que são estúpidas, más e me fazem parecer mal em comparação com outra pessoa: bitcoin faz todos os três”, declarou Munger. 

Segundo o Business Insider, o empresário que é ainda mais velho que Warren Buffett, com 98 anos de idade, disse que a criptomoeda é estúpida e espera que ela caia para zero no futuro.

Munger continuou sua explicação falando que bitcoin é “mau” porque coloca em risco a integridade do sistema financeiro dos EUA e faz o país “parecer tolo” por não não ter tomado a decisão de banir as criptomoedas assim como fez a China.

Em fevereiro deste ano, Munger disse em uma entrevista que criptomoedas eram como uma “doença venérea”, algo “totalmente desprezível” e usado apenas por  chantagistas, sequestradores, evasores fiscais e terroristas.