Imagem da matéria: Vítima do Meu Pé de Bitcoin encontra criador do golpe e é ameaçado com faca; veja vídeo
Foto: Divulgação

Nesta segunda-feira (25), Hélio de Caxias, fundador da empresa “Meu Pé de Bitcoin”, foi encaminhado a uma delegacia do distrito de Cacau Pirêra (AM) após ameaçar com uma faca um grupo de pessoas que foi cobrá-lo alegando sumiço de dinheiro repassado para investimento em criptomoeda.

O caso foi confirmado pela Polícia Civil do Amazonas ao Portal do Bitcoin, que informou que “sobre uma possível apuração do crime de estelionato, este já está sendo investigado em outros estados como São Paulo e Pernambuco”. A instituição diz que não o prendeu por não haver mandado de prisão em aberto.

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Como noticiado em novembro do ano passado, a empresa de fato já é alvo de inquérito policial pelo Ministério Público de São Paulo.

Travas na exchange

Toda a movimentação desta segunda (25) foi registrada em vídeo por Lucas Reino, que disse ser vítima de golpe aplicado por Caxias.

Em entrevista ao Portal do Bitcoin, Lucas afirmou que comprou um MacBook para Hélio fazer os investimentos em criptomoedas, além de repassar dinheiro para as aplicações.

Hélio teria então passado a dizer que não conseguia fazer os repasses mensais que havia prometido pelo fato de uma Exchange estar bloqueando sua conta.

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“Nós pedimos que ele enviasse vídeos da tela do computador, mostrando que a Exchange estava bloqueando e ele se recusou”, afirmou Lucas.

Foi então que Lucas e mais um grupo de outras supostas vítimas foi ao Amazonas falar pessoalmente com Hélio, pedir para ver as travas.

Veja o vídeo:

“Para quê eu vou dar o nome da exchange?

No vídeo, Hélio diz que “não tem como ver as travas, vai no juiz e pede para ele. Aqui não tem como ver”.

“Qual o nome da Exchange?”, questiona Lucas.

“Para quê eu vou dar o nome da Exchange? Para o Ministério Público pegar tudo?”, responde Hélio.

Pouco depois o vídeo mostra Hélio correndo com que aparenta ser uma faca contra o grupo de Lucas, que carrega o notebook nos braços, no estacionamento do prédio onde o encontro ocorreu.

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A Polícia Civil do Amazonas afirma que Hélio lavrou um termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de ameaça contra as pessoas que o foram cobrar.

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