Uma das principais companhia de produção de energia elétrica do Quênia anunciou um plano para criar uma área de mineração de bitcoin ao lado de sua principal planta, que fica a 123 quilômetros da capital Nairóbi. Um ponto importante é que grande parte da produção é feita com energias limpas para o meio-ambiente, conforme aponta o portal Quartz Africa.
A KenGen tem uma capacidade instalada de produção de 863 megawatts e grande parte vem de uma fonte geotérmica: trata-se do uso do calor vindo vindo do interior da Terra e uma das fontes mais limpas para produção energética.
“Nós temos o espaço e a força de produção fica do lado, o que ajuda na estabilidade”, disse Peketsa Mwangi, diretor de desenvolvimento geotérmico da KenGen em uma conferência.
Cerca de 80% da produção energética da KenGen vem de energia renováveis. Além da energia geotérmica também são utilizadas fontes hidráulicas (água) e eólica (vento).
O diretor Peketsa Mwangi disse que os pedidos de energia variaram até o momento. “Alguns pediram 20 megawatts e depois irão aumentar”, afirmou.
Dificuldade de mineração de Bitcoin aumenta
No último dia 25 os dados do ecossistema cripto mostraram que a dificuldade de mineração do bitcoin sofreu uma queda de 4,3%, no que foi o maior ajuste negativo da métrica em nove meses. Em tese, ficou mais fácil minerar o ativo.
A dificuldade para encontrar blocos na blockchain da criptomoeda caiu de 31,25 T (trilhões de hashes) para 29,90 T, segundo dados do BTC.com.
Isso significa que uma parcela dos mineradores decidiu desligar suas máquinas nos últimos dias, diminuindo a concorrência e tornando mais fácil encontrar os blocos na rede do Bitcoin. A redução sugere uma diminuição do otimismo dos mineradores com as perspectivas do futuro do preço do ativo.