A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) começou a expedir seus primeiros diplomas emitidos via blockchain, conforme reportou a instituição na última sexta-feira (22).
Segundo o artigo, os primeiros certificados foram entregues na quinta-feira (21) no auditório da Universidade, quando 11 graduados dos cursos de Ciência da Computação e Engenharia da Computação receberam o diploma digital.
Para evidenciar o marco, a UFPB realizou uma solenidade que foi presidida por Ariane Sápela, pró-reitora da instituição, e contou com os professores do centro de informática responsáveis pela implantação do novo sistema de emissão de diplomas.
Na próxima terça-feira (26), a Universidade vai apresentar a inovação no ‘ForGRAD Nacional’, um fórum que vai reunir, além da UFPB, os pró-reitores das seguintes instituições:
Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), Instituto de Educação de São Paulo (Colégio IESP), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Federal de Campina Grande (UFCG).
O projeto que efetivou o diploma digital via sistema descentralizado é ‘Serviço de Registro, Autenticação e Preservação Digital de Documentos (GT-RAP)’.
Ele foi financiado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), uma organização ligada ao Ministério de Ciência e Tecnologia do governo federal brasileiro.
O novo serviço emite e autentica os diplomas sem risco de perda das informações, que devem ser capazes de perdurar além das instituições e sistemas de origem, disse a instituição, acrescentando:
“A solução tecnológica vai na direção de uma demanda crescente nos meios universitários por mais segurança na expedição de diplomas e de outros documentos que certificam a formação em nível superior”.
A publicação também discorreu sobre o crescente registro de casos de falsificação de diplomas em delegacias de polícia de várias regiões do país.
Responsáveis pelo projeto de blockchain
Segundo a UFPB, o sistema foi construído sob a coordenação dos docentes e pesquisadores Guido Lemos e Rostand Costa, do Núcleo de pesquisa e extensão, Lavid, com a colaboração do professor e pesquisador Daniel Faustino, da Universidade Federal Rural do Semiárido (UFERSA) do Rio Grande do Norte.
Contou, também, com a equipe de desenvolvedores do STI/UFPB, com a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e com o Instituto de Tecnologia e Sociedade do RJ (ITS Rio).
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