Imagem da matéria: Tether emite US$ 600 milhões de USDT durante a alta do Bitcoin
Foto: Shutterstock

A Tether emitiu US$ 600 milhões de USDT na manhã desta segunda-feira (8), de acordo com o Whale Alert. O montante, que equivale a R$ 3,2 bilhões, foi expedido pela empresa ao mesmo tempo que o preço do Bitcoin (BTC) estava disparando.

No caso, o USDT é a stablecoin mais popular da atualidade. Ela possui o valor pareado ao dólar e aparece em terceiro na lista dos criptoativos mais valiosos do mercado, com uma capitalização total de R$ 154 bilhões, de acordo com o CoinGecko.

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A emissão de tantos USDT de uma só vez causa polêmica. Frequentemente, a empresa “imprime” novos USDT e gera suspeitas de que tem, por objetivo, inflacionar o preço do Bitcoin e das demais criptomoedas. Por conta das ações da companhia, a Procuradoria de Nova York (EUA) investiga a Tether desde 2019. Na teoria, no entanto, a empresa alega que as novas emissões são lastreadas em novos depósitos de dólares, que ela mantém a custódia.

Tether imprime novos USDT em meio a polêmicas

A criação de novos USDT pode causar um efeito semelhante aquele provocado pela política monetária do Banco Central dos EUA (Fed). Especialistas acusam o Fed de inflacionar o preço do Bitcoin e do mercado de ações, ao imprimir dinheiro de forma desenfreada. O mesmo acontece com o USDT; a diferença é que a Tether emite USDT de forma autônoma, sem regulamentação ou restrições significativas das autoridades americanas.

As suspeitas em torno da manipulação de mercado, por parte da Tether, vêm desde o rali de 2018 do Bitcoin , de acordo com o Wall Street Journal. Naquela época, o Departamento de Justiça dos EUA investigou a responsabilidade da empresa pela disparada no preço da criptomoeda. Agora, nesse novo rali, a questão volta à tona.

A criação dos U$ 600 milhões em USDT coincide com a disparada do Bitcoin, que acaba de atingir o seu maior valor da história. Isso pode levantar suspeitas, por parte das autoridades americanas, a respeito das razões que levaram a Tether a emitir as stablecoins durante o mercado de alta.

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Em 2018, a corretora Bitfinex – empresa-irmã da Tether – foi acusada de sumir com US$ 750 milhões (R$ 4 bilhões) em criptoativos dos seus clientes. Na época, a exchange emprestou essa mesma quantia da Tether para cobrir o prejuízo. Apenas agora, em 2021, a Bitfinex terminou de pagar o empréstimo, de acordo com o Portal Decrypt.

No mais, os detalhes técnicos da emissão estão disponíveis na blockchain do Tron.

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