O ministro Jesuíno Rissato, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou pedido de soltura de Antonio Vilela, que foi preso em 17 de agosto de 2022 acusado de tentar comprar R$ 1 milhão em criptomoedas junto a um trader usando notas falsas. A decisão foi tomada após um pedido de Habeas Corpus (HC 793763) e foi publicada na sexta-feira (24).
O caso envolve Vilela (conhecido como “Toni Vilela”, segundos os autos do processo), Fábio Lins Camello e Fabiano Madeira e ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, mais especificamente no bairro do Botafogo.
De acordo com o processo judicial, o caso começou quando um vendedor p2p (peer to peer) de criptomoedas foi procurado via WhatsApp por Fabiano, que intermediava a compra dos criptoativos por Toni Vilela . As partes combinaram então um local no bairro de Botafogo, onde a negociação seria feita dentro de um carro. O dinheiro seria entregue em espécie e as criptomoedas transferidas de carteira.
Porém, Toni Vilela tentou pagar com notas falsas. A Polícia Civil recebeu uma denúncia sobre o assunto e foi até o local, prendendo em flagrante os acusados. Junto no veículo estava Fábio Lins, outro réu do processo.
O grupo agora responde por crime de estelionato e associação criminosa. A prisão em flagrante foi convertida em preventiva, quando não há prazo para ser encerrada. O pedido negado de Habeas Corpus tinha como objetivo fazer com que Vilela aguardasse o julgamento em prisão domiciliar.
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