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Standard Chartered diz o que pode fazer o Bitcoin nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil

Analista diz que os próximos dias podem definir se o Bitcoin entrará em uma nova era de valorização, e jamais voltar a valer menos de US$ 100 mil

Imagem da matéria: Standard Chartered diz o que pode fazer o Bitcoin nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil
Foto: Shutterstock

O Bitcoin pode estar prestes a cruzar um ponto de não retorno. De acordo com Geoffrey Kendrick, chefe global de pesquisa de ativos digitais do banco Standard Chartered, a principal criptomoeda do mercado pode nunca mais cair abaixo de US$ 100 mil, desde que “esta semana corra bem”.

Em uma nova nota enviada a clientes, o analista afirmou que uma combinação de fatores macroeconômicos e geopolíticos vem transformando o humor do mercado, reacendendo o apetite por risco e fortalecendo o Bitcoin frente ao ouro.

Kendrick destacou, entre os principais motivos para o momento positivo, o avanço nas negociações comerciais entre Estados Unidos e China. Segundo ele, a expectativa de que o governo chinês adie os controles de exportação de terras raras e aumente as compras de soja americana criou um ambiente de trégua que afastou o medo da semana passada.

Os mercados reagiram rapidamente: o índice que compara a capitalização de mercado do Bitcoin com a do ouro voltou aos níveis anteriores à liquidação de 10 de outubro, quando o temor de novas tarifas americanas sobre produtos chineses havia desencadeado uma queda generalizada nas criptomoedas. Para Kendrick, se essa relação ultrapassar novamente o nível de 30, isso pode ser o sinal definitivo de que o pânico ficou para trás.

Leia também: Standard Chartered diz quanto o Bitcoin cairá antes de retomar ‘Uptober’

Outro indicativo que o executivo observa de perto é o comportamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) de Bitcoin. Ele aponta que mais de US$ 2 bilhões deixaram ETFs de ouro nos EUA entre quarta e sexta-feira da semana passada. Se metade desse valor migrar para ETFs de Bitcoin até o meio desta semana, isso representaria, segundo ele, um “sinal inequívoco de força renovada”.

Mas a confirmação “absoluta”, segundo o analista, viria apenas com um novo recorde histórico da criptomoeda. “Se isso acontecer, significará o fim da crença daqueles que ainda se apegam ao ciclo de halving como justificativa para o pico dos preços”, disse. Kendrick defende que o impacto dos ETFs superou o papel do halving — e que o mercado precisa aceitar essa nova dinâmica.

Além dos fatores externos, o especialista também vê a reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), marcada para quarta-feira, como mais um catalisador. A expectativa é de um corte de 25 pontos-base na taxa de juros, o que seria positivo para ativos de risco como o Bitcoin. Ele acrescenta que a sucessão no comando do Federal Reserve também está no radar dos investidores, dada a importância de manter a independência da instituição.

A semana ainda será marcada pela divulgação dos balanços das gigantes de tecnologia dos EUA, incluindo Microsoft, Meta, Google, Apple e Amazon, além de empresas do setor cripto, como Strategy e Coinbase.

“Se tudo correr bem”, concluiu Kendrick, “o Bitcoin nunca mais poderá cair abaixo de US$ 100 mil.”

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