O Sicoob, o maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil, registrou aumento de 34,4% em ativos totais no ano passado. Segundo comunicado à imprensa nesta segunda-feira (05), os ativos saíram de R$ 117,3 bilhões no fim de 2019, saltando para R$ 157,7 bilhões em 2020.
Com a performance, o patrimônio líquido do Sicoob atingiu R$ 26 bilhões no 4º trimestre de 2020, ante R$ 23,2 bilhões no mesmo período de 2019; um crescimento de 12,4%, diz a nota. O saldo de crédito alcançou R$ 88,7 bilhões no 4T20, avançando 36% na mesma comparação. Em depósitos totais, acrescentou a instituição, houve crescimento de 45,1%, já que a cooperativa chegou a R$ 107,6 bilhões neste quesito.
O diretor-presidente do Sicoob, Marco Aurélio Almada, creditou a performance da entidade ao atendimento especializado dado aos clientes e ao aumento na oferta de serviços e produtos.
“Acreditamos que cada vez mais as pessoas têm buscado alternativas financeiras com condições comerciais competitivas e conscientes e isso contribui muito para o crescimento sustentável do Sicoob”, disse Almada.
A nota ainda ressalta que no ano passado, em decorrência da pandemia do novo coronavírus, o Sicoob investiu ainda mais em tecnologia e inovação para adaptar seus processos aos novos tempos, possibilitando a realização de assembleias virtuais, evitando, assim, o deslocamento de cooperados em todo o País. Isso “facilitou o processo de filiação às cooperativas, unificando aplicativos e tornando a experiência do usuário cada vez melhor”, disse a cooperativa.
Por fim, o Sicoob adicionou outro ponto que corrobora com seu crescimento, que são “as sobras, equivalente ao lucro em empresas não-cooperativas, só que no caso do Sicoob, revertido aos cooperados, observando a legislação vigente”, explicou a entidade, acrescentando:
“Em 2020, a soma chegou a R$ 3,2 bilhões, um incremento de 34,6% com relação ao ano anterior. O papel desempenhado pelo Sicoob, tanto em grandes metrópoles quanto em áreas mais remotas do Brasil, representa um importante fator de desenvolvimento das economias locais, movimentando e reciclando seus recursos financeiros nas próprias comunidades onde atuam”.
Clique aqui e ganhe o livro: “Como declarar bitcoin e outros criptoativos no Imposto de Renda”