Imagem da matéria: Serviço em nuvem da Amazon pode estar se preparando para armazenar a criptomoeda Chia (XCH)
Foto: Shutterstock

AWS (Amazon Web Service), plataforma de computação em nuvem da Amazon, já pode estar preparada para receber os mineradores da Chia (XCH), criptomoeda lançada nesta semana pelo criador do BitTorrent, Bram Cohen. A informação foi revelada na sexta-feira (07) pelo The Block, que compartilhou o link para a página em chinês da companhia. No entanto, a publicação da gigante de tecnologia não está mais disponível.

Não se sabe ao certo o que ocorreu — se foi uma antecipação equivocada, por exemplo. Segundo o site, quando ativa, a página da campanha fornecia um tutorial de como gerar endereços de carteira Chia. Em outro ponto, a publicação sugere que o serviço pode estar voltado especificamente para usuários chineses.

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Contudo, o que se pode afirmar é que a notícia correu o suficiente para animar o mercado da Chia, que dobrou de preço em 24 horas depois. Conforme dados no Coinmarketcap — que também replicou o assunto — na sexta, a XCH estava cotada na faixa de US$ 600; neste sábado, cerca de US$ 1.300.

Criptomoeda Chia

A Chia nasceu com o objetivo de trazer de volta a mineração doméstica com a promessa de que seu protocolo de consenso chamado “prova de espaço-tempo” (PoST) gaste menos eletricidade que muitas outras criptomoedas. “O PoST substitui o Proof of Work, que desperdiça grandes quantidades de energia”, diz um trecho de seu white paper.

Segundo a empresa, o método de mineração da Chia se torna diferente porque não necessita de GPUs e ASICs potentes para concluir cálculos e obter lucros, como ocorre com o Bitcoin, por exemplo. Seu rendimento ocorre proporcionalmente à quantidade de espaço de armazenamento, ou seja, o armazenamento em nuvem pode ser um grande aliado do usuário.

Sem perder tempo, a fabricante de hardwares taiwanesa TeamGroup anunciou na última terça, o lançamento de um SSD com capacidade de 12 Terabytes voltado exclusivamente para mineração da criptomoeda Chia (XCH).

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Por outro lado, tem empresa do ramo que já anda preocupada, como a chinesa de hardwares Galaxy, que também produz SSDs. Na semana passada, a empresa emitiu um alerta sobre o uso do seu SSD na mineração de criptomoedas. Segundo a empresa, o dispositivo pode sofrer danos com seu uso excessivo e assim perder sua garantia.

Amazon e criptomoedas

O envolvimento da AWS com as criptomoedas não é de hoje. Em março, a plataforma liberou acesso à blockchain Ethereum no Amazon Managed Blockchain, seu serviço de gerenciamento de redes de registro distribuído. Mas não se trata só de armazenamento. Por meio do serviço, os usuários terão acesso a dados sobre a saúde dos nodes da Ethereum, bem como às atualizações de software da rede.

No caso da Chia, o processo seria mais fácil, como afirmou o The Block, que constitui em poucos passos: gerar endereços de carteira Chia, criar um plano e, em seguida, começar a cultivar. 

Agora resta aguardar por uma posição da Amazon. Procurada na manhã deste sábado para comentar sobre o assunto, a assessoria da AWS global não respondeu ao email até o fechamento do texto.

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