A Rooftop, startup pioneira na criação de soluções de liquidez para imóveis residenciais de alto padrão, deu início à primeira fase de uma estratégia estruturada para captar até R$ 15 milhões, limite máximo permitido pela Resolução CVM nº 88, voltada para investidores qualificados e não qualificados.
A empresa já iniciou uma oferta pública de R$ 1,5 milhão por meio de uma operação estruturada pelo MB | Mercado Bitcoin, maior plataforma de ativos digitais da América Latina, similar às características de uma transação de venture debt.
O recurso tem como destino a expansão do modelo de microfranquias da proptech, com o objetivo de alcançar cerca de 200 municípios brasileiros ainda em 2025.
Segundo a proptech, toda a estratégia foi desenhada para atender aos critérios exigidos pela regulamentação da CVM, o que garante a viabilidade jurídica e operacional da captação.
A meta é realizar a operação em fases, respeitando o intervalo obrigatório de 120 dias entre ofertas públicas, conforme determina a norma, mostrando que essa rodada inicial é apenas o primeiro passo de um plano maior.
Fundada em 2020, a Rooftop já movimentou mais de R$ 300 milhões em operações. Somente no último ano, a empresa atingiu a marca de R$ 70 milhões em alocações e projeta chegar a R$ 120 milhões até o final de 2025, com estimativa de R$ 200 milhões nos 12 meses seguintes originados também via microfranqueados.
A operação será realizada por meio de uma oferta pública de distribuição de valores mobiliários tokenizados de emissão da Rooftop. O modelo utilizado combina elementos de dívida com remuneração variável baseada na performance da Rooftop, permitindo a captação de recursos de forma escalável e alinhada aos resultados da empresa. O investimento mínimo para entrada é de R$ 1 mil, uma pequena fração do que é exigido normalmente em outras operações de risco.
Segundo o fundador e CEO da Rooftop, Daniel Gava, a captação representa um marco na estratégia de crescimento da companhia. “Essa primeira rodada vai ser uma ponte entre o modelo bootstrap e seed que estamos rodando há quatro anos. Queremos validar mais alguns pontos operacionais e de tração antes de buscar uma rodada maior no futuro para consolidar a Rooftop no mercado imobiliário nacional”, afirma.
A Head do MB Startups, Livia Calandra, explica que o produto tokenizado é voltado para investidores que acreditam no desempenho positivo da Rooftop. Nesse caso, eles serão remunerados com base na receita bruta da empresa.
“Em relação ao retorno, o produto pode alcançar uma alavancagem de 2,8x antes do prazo de quatro anos dependendo do desempenho da Rooftop, o que corresponde a uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 30% ao ano. Se a proptech entregar o retorno previsto nos documentos da operação antes do prazo de 4 anos, o emissor, no caso a Rooftop, poderá liquidar antecipadamente a operação”, diz a executiva, lembrando que a oferta em questão é distribuída pela plataforma de crowdfunding do MB, seguindo a regulamentação da CVM 88.
De acordo com o CEO da Rooftop, o capital levantado será investido em três frentes principais: fortalecimento do time, marketing e aceleração do canal de microfranquias, responsável pela expansão da distribuição do HomeCash, hoje principal e único produto da Rooftop.
Com investimento inicial a partir de R$ 24.900, os franqueados atuam de forma enxuta e com projeção de retorno mensal médio de até R$ 50 mil em até 24 meses, apoiados por um modelo de remuneração baseado em taxas fixas sobre o valor dos imóveis intermediados.
“Nosso modelo não exige grande volume de contratos para gerar resultados significativos para o franqueado. O ticket médio das operações e as múltiplas comissões envolvidas tornam possível que poucas transações já tragam um retorno expressivo”, explica Gava.
“Na Rooftop, o parceiro usará seu networking local para fechar negócios estruturados, acessando capital de fundos listados em bolsa e instrumentos financeiros inovadores do mercado de capitais por meio da nossa plataforma de negócios”, conclui.
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