Dados da casa de análises Glassnode mostram que foram retirados 37 mil Bitcoin das corretoras centralizadas desde o dia 17 de novembro, totalizando um volume de US$ 1,4 bilhão (R$ 6,8 bi). Reportagem do portal CoinDesk aponta que esse movimento é típico de investidores que pretendem segurar o ativo por um longo período de tempo.
Por outro lado, a admissão de culpa da Binance em processo criminal nos Estados Unidos também pode explicar em parte o grande êxodo: os clientes da maior corretora de criptomoedas do mundo estão com medo e optando pela auto custódia de seus ativos.
Mas é grande o sentimento de que um mercado de alta está se formando. A euforia quanto à aprovação de um ETF de Bitcoin à vista nos EUA, somado ao halving em abril do ano que vem, mostram um fortalecimento da demanda pela criptomoeda. O aumento dos saques nas corretoras, por sua vez, indica um enfraquecimento da oferta do ativo.
Outro ponto é que o volume total de capitalização do mercado de criptomoedas chegou a US$ 1,5 trilhão, um patamar que não era atingido desde maio de 2022. Desde o início de outubro o mercado viu a chegada de US$ 400 bilhões.
No momento da redação deste texto, a Bitcoin opera em alta de 1,4%, com balanços positivos de 5,6% nos últimos 14 dias e 11,6% nos últimos 30 dias. No período de um ano, o ativo valorizou 123%.
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