“Quem é contra empresas, é a favor da miséria”, diz Henrique Bredda

Depois da briga com os Correios, a defesa da liberdade econômica
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Gestor do fundo Alaska, Henrique Bredda (Foto: Reprodução/Divulgação)

Henrique Bredda, o gestor do fundo de investimentos Alaska, escreveu no Twitter na quarta-feira (09) sobre a relação entre atividade econômica e pobreza, criticando quem se coloca contra empresas. “Quem é contra as empresas, é a favor da miséria”, afirmou.

O gestor constrói uma Thread na rede social para argumentar que a pandemia mostrou na prática o resultado da falta de atividade econômica. “Quando as pessoas não podem circular, comercializar, trabalhar e trocar horas de trabalho por dinheiro, produtos ou serviços. Pobreza”, escreveu Bredda em uma das publicações.

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Ele também aponta que a lógica contrária é tão verdadeira e óbvia quanto. Mais comércio, trabalho e giro de dinheiro gera riqueza e prosperidade. Bredda então se coloca abertamente como o pensador liberal que é ao afirmar que “o que atrapalha a liberdade humana, e a vontade das pessoas criarem, de realizarem o comércio livre, gera pobreza”.

Ele não ataca diretamente as medidas restritivas econômicas devido a pandemia de COVID-19 no Brasil, mas coloca que “por razões adequadas ou não”, a crise epidemiológica e as subsequentes consequências econômicas evidenciaram que o caminho direto para a pobreza é a diminuição do comércio e o cerceamento da liberdade econômica. 

Briga com os Correios

Bredda culpa diretamente quem restringe as atividades econômicas e dificulta a reabertura como os culpados pela pobreza. Em curtas e diretas palavras, ele afirma: 

“Quem dificulta a atividade econômica, facilita a pobreza. Quem é contra as empresas, é a favor da miséria. Quem coloca empecilhos para as trocas comerciais entre as pessoas e empresas, é a favor da fome. Quem é contra a livre iniciativa, defende a ditadura estatal.”

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https://twitter.com/hbredda/status/1336664722171682816

Ele deixa também outro pensamento de teor mais otimista. Bredda afirma que a simples circulação de um dinheiro pode “colocar a vida em ordem de tantas pessoas”. Dito isso, ele complementa que a liberdade de criação, o empreendimento e a livre comercialização entre pessoas através de trocas voluntárias é o pilar para a criação de riquezas e o que “empurra o mundo pra frente.”

O gestor do fundo de investimentos Alaska também se manifestou na rede social recentemente a respeito da privatização dos Correios. Em uma mensagem publicada no início de novembro, o executivo disse que o valor da estatal brasileira esta indo para zero: “A incompetência na privatização vai fazendo o valor dos Correios convergir p/ zero, se tornando descartáveis, inúteis”.