Imagem da matéria: Professor da Unicamp volta a atacar o Bitcoin: "PayPal do crime"
Jorge Stolfi se formou doutor em Ciência da Computação em Stanford (Foto: Wikipédia)

Mais uma vez Jorge Stolfi, o polêmico pós-doutor em Ciência da Computação e professor da Unicamp, voltou a atacar com força o Bitcoin.

Dessa vez o cientista definiu a principal criptomoeda como “PayPal do crime” – se referindo ao popular sistema de pagamentos – e “o maior esquema Ponzi da história”. Recentemente, o pesquisador classificou o BTC como “ebola tóxico radioativo” e vaticinou que “investidor de Bitcoin é otário ou vigarista”.

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Dessa vez, o gatilho para Stolfi foi uma lista que vem sendo compartilhada no Twitter. São elencados dez pontos sobre o Bitcoin e uma frase ao final: “Ainda estou para encontra alguém que tenha marcado cinco itens e não goste de Bitcoin”. Entre os pontos estão itens como saber o que é gasto duplo, transação maliciosa e ter lido o White Paper feito por Satoshi Nakamoto.

Stolfi afirma atender seis itens da lista, ficando de fora pontos como experiência prática de comprar e enviar Bitcoins. “Nunca comprei ou usei Bitcoin e não pretendo”.

O professor da Unicamp ainda afirma: “Existem milhões de outros cientistas da computação, desenvolvedores de software e economistas que pensam dessa mesma forma que eu . Mas você nunca os irá encontrar enquanto seu círculo social for restrito à comunidade cripto”.

A lista de Stolfi

O professor da Unicamp não apenas respondeu os itens da lista, como propôs sua própria coleção de “O que você sabe sobre o Bitcoin”.

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São elas:

  • Quando foi a última reversão fraudulenta de uma transação BTC que teve dezenas de confirmações e quando essa fraude foi corrigida no blockchain?
  • Quem é o atual CEO da BTC?
  • Quanto custaria para um invasor reverter uma transação no valor de US$ 100 milhões que foi confirmada 24 horas atrás?
  • Em um dia de novembro de 2017, cerca de 60% de todo o hashpower do BTC mudou para minerar BCH, porque os preços de então e as dificuldades tornaram a mineração mais lucrativa. Quem decidiu essa troca?
  • Quem eram os “idiotas bem-intencionados”?
  • Quantos mineradores e nós seriam necessários para impor uma taxa mínima de transação de 10% do valor da saída para todos?
  • Qual foi a real razão pela qual a Blockstream se recusou a aumentar o limite de tamanho de bloco e por que isso foi estúpido?
  • O que é um ataque de 67% e o que ele pode fazer que um ataque de 51% não pode fazer? Quanto isso custaria?
  • Se você somar todo o dinheiro que as pessoas já receberam vendendo BTC e subtrair todo o dinheiro que gastaram comprando BTC, qual seria a ordem de grandeza do resultado?
  • Se o preço caísse para 1.000 USD/BTC em alguns dias, o que aconteceria com a taxa do bloco? Quando voltaria ao nível normal?

Professor tem seguidores famosos

Stolfi, 72 anos, que é um dos principais pesquisadores em ciência da computação do Brasil, se firmou como o mais reconhecido crítico do mercado de criptomoedas e Bitcoin no país.

Como é padrão na cultura cripto, é pelo Twitter que dispara suas críticas — onde é seguido por grandes players do setor, como Vitalik Buterin, criador da Ethereum; Michael Saylor, fundador da Microsatrategy; Kris Marszalek, CEO da Crypto.com; e Justin Sun, fundador da Tron.

Em uma entrevista ao Portal do Bitcoin no ano passado, o professor universitário afirmou que criticar o Bitcoin é um “passatempo”, mas trata-se de um hobby ao qual se dedica com vigor. Para ele, o Bitcoin não pode ser considerado uma moeda, já que sua utilização como meio de troca é baixíssimo.

“Todos os lugares que aceitam Bitcoin, não aceitam Bitcoin. Eles aceitam a moeda nacional, seja o dólar, o euro, etc… Um intermediador faz a conversão e paga na moeda nacional. Os lugares que de fato aceitam Bitcoin são realmente muito poucos”, disse Stolfi na época.

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