Procuración General Bonaerense-divulgação
Divulgação: Procuración General Bonaerense

A Polícia de Buenos Aires, o Ministério da Segurança da Argentina e a Receita Federal do país (AFIP), localizaram uma fazenda clandestina de mineração de criptomoedas durante uma megaoperação contra cibercriminosos. Na ação, as autoridades prenderam 40 pessoas, informou o site do governo nesta quinta-feira (20).

A fazenda de mineração foi localizada na cidade de Quilmes depois de um cruzamento de informações de fontes do governo e compradores de dispositivos de mineração vindo do exterior. Além de operar clandestinamente, a operação funcionava com cabos roubados da rede de energia.

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Conforme explica a publicação, uma reunião de informações da Administração Federal de Receitas Públicas (AFIP, na sigla em espanhol), a Receita Federal da Argentina, permitiu detectar fazendas de mineração de criptomoedas clandestinas em diferentes pontos do país com base no alto consumo de energia elétrica.

Outro ponto crucial para a localização das operações foi o cruzamento de documentação de importação correspondente aos equipamentos usados na atividade de mineração, como placas gráficas. Nesse contexto, disse o governo, os inspetores colaboraram com a Justiça de Buenos Aires, que expediu processos em três residências de Quilmes por suposto roubo de eletricidade.

“Foram encontrados cabos e diversos tipos de conectores que presumivelmente foram utilizados para reduzir os elevados custos operacionais da atividade através do furto de eletricidade”, diz a publicação.

Na semana passada, a AFIP usou o mesmo método quando encontrou nos estabelecimentos inspecionados presencialmente 57 plataformas de mineração com 342 placas de vídeo com um valor de mercado de US$ 420 mil e um gasto de eletricidade na casa de 2 milhões de pesos por mês.

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Megaoperação contra cibercriminosos

Acerca da primeira megaoperação contra golpes cibernéticos neste ano, diz o governo, as operações foram lideradas pelo Departamento de Crimes Cibernéticos da Secretaria de Política Criminal da Procuradoria Geral de Buenos Aires, juntamente com a Superintendência de Investigações em Função Judicial da Polícia de Buenos Aires.

Investigações preliminares estimam prejuízos às vítimas na casa de US$ 2 milhões. Durante a ação simultânea, que ocorreu em diversas cidades da província de Buenos Aires, foram apreendidos notebooks, celulares pen drives e materiais supostamente usados para falsificação de cartão, além de carros e armas de fogo.

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