A Polícia Civil cumpriu na quinta-feira (22) seis mandados de busca na cidade de São Paulo e em Diadema, na região metropolitana, no âmbito da Operação ‘Exchange’, que investiga fraudes em corretoras de criptomoedas.
No total, R$ 172 milhões de duas pessoas físicas e 17 empresas foram bloqueados. Os nomes das exchanges e dos indivíduos envolvidos não foram divulgados.
Em apenas cinco meses, uma das exchanges transacionou cerca de R$ 10 milhões em ativos digitais com seis empresas falsas. Outras oito companhias ‘fake’ adquiriram R$ 15 milhões em criptomoedas no mesmo período.
De acordo com a investigação, tocada pela 1ª Delegacia de Polícia da Divisão de Investigações sobre Crimes contra a Administração, Combate à Corrupção e Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores, essas corretoras eram usadas para intermediar a compra e a venda de criptomoedas para empresas fictícias/inidôneas criadas em nomes “laranjas”.
Essas companhias falsas fazem parte de uma organização criminosa que busca lavar dinheiro por meio de ativos digitais.
Ainda de acordo com a polícia, as exchanges operam “conscientemente” com objetivo de facilitar o acesso ao sistema bancário e dar aspecto lícito ao dinheiro recebido.