Imagem da matéria: Plataforma DeFi Aave lança rede social para concorrer com Twitter

A plataforma de Finanças Descentralizadas (ou DeFi, na abreviatura em inglês) Aave anunciou o lançamento do Lens Protocol, uma plataforma descentralizada de rede social desenvolvida na blockchain Polygon.

Nomeada em homenagem à lens culinaris, planta que possui uma relação simbiótica com uma bactéria do solo, o “gráfico social de código aberto e Web 3, desenvolvido com contratos autônomos” tem como base tokens não fungíveis (ou NFTs) dinâmicos.

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Usuários criam perfis baseados em NFTs que “contêm o histórico de todas as publicações, links “mirror”, comentários e outros conteúdos que você gerar” enquanto o conteúdo e seguidores da plataforma são representados de forma similar por NFTs.

Usuários terão posse de seus próprios dados no Lens enquanto aplicações podem se conectar ao gráfico de rede social.

Seguir alguém na plataforma também gera um “NFT de seguir”, enquanto usuários podem coletar trabalhos publicados por criadores na plataforma e republicá-los por meio de um recurso “mirror” (que atua como um link de referência, concedendo a quem compartilhou uma parte da quantia por qualquer um que coletar o conteúdo original pelo mirror).

Lens Protocol também está explorando ideias, incluindo perfis de organizações autônomas descentralizadas (ou DAOs) e verificação com base em redes sociais, segundo seu site.

A iniciativa de rede social do Aave

A iniciativa de rede social do Aave estava sendo planejada há tempos. Em julho de 2021, Stani Kulechov, fundador e CEO do Aave, revelou que a gigante das DeFi estava planejando lançar uma alternativa ao Twitter (via um tuíte, ironicamente).

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O plano inicial era que a plataforma fosse lançada no Ethereum. Porém, o lançamento recente mostra que Lens Protocol foi desenvolvido na solução de escalabilidade em segunda camada Polygon.

“Já que Jack [Dorsey] irá desenvolver Aave no Bitcoin, Aave deve desenvolver o Twitter no Ethereum”, tuitou Kulechov.

Na época, Kulechov disse ao Decrypt: “Acreditamos que criadores de conteúdo devem possuir seu público de maneira que não peçam permissão; onde qualquer um pode desenvolver novas experiências de usuários ao usar os mesmos gráficos e dados sociais em blockchain”.

Ele acrescentou que a audiência de usuários do Twitter não pertence a eles, destacando que a rede social gera toda sua receita bom base em conteúdo compartilhado pelos seus usuários: “O Twitter decide quais dos seus tuítes ganham força por meio do algoritmo”.

Kulechov argumentou que o Twitter não permite que seus usuários monetizem seus tuítes e retuítes e que, se um usuário mudar para outra plataforma, têm de “começar do zero”.

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Esses princípios parecem ter sido transportados para o Lens Protocol. Em uma carta aberta, junto com o anúncio, desenvolvedores do Lens argumentam: “Nós, os criadores de conteúdo do mundo, merecemos ter poder e controle do que publicamos”.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização do Decrypt.co.

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