Policiais federais fotografados de costas
(Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) cumpriu na manhã da quinta-feira (12) 34 mandados de busca e apreensão como parte de uma investigação iniciada em 2018 acerca de crimes de lavagem de dinheiro por meio de criptomoedas. Batizada de ‘Operação Compliance’, o órgão mobilizou 150 agentes federais para cidades em Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Pernambuco e Espírito Santo.

Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Goiás, que também expediu 30 mandados judiciais de bloqueio de contas correntes e carteiras de criptomoedas, além da quebra do sigilo dos investigados junto às corretoras, diz a nota da PF.

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Segundo o órgão, a investigação identificou o envolvimento de um hacker, principal investigado, em fraudes eletrônicas através da internet. O esquema, descreveu a PF, se baseava em desvio de fundos de contas bancárias que posteriormente eram negociados com criptomoedas. 

“Posterior incremento da atividade lucrativa com aplicações em criptomoedas, gerando vultosas movimentações bancárias através das empresas investigadas”, ressalta a PF.

O órgão destacou ainda que devido à COVID 19 foi adotada logística especial de prevenção ao contágio, com distribuição de equipamentos de proteção individual (EPI) — recomendados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) — a todos os envolvidos, visando preservar a saúde dos policiais, testemunhas e investigados.

Segundo o Bom dia Goiás, jornal da Rede Anhanguera, afiliada à TV Globo, a investigação segue em segredo de Justiça. Por conta disso, o nome do hacker não foi divulgado, assim como também não foram citados nomes dos envolvidos e de empresas ou instituições financeiras usadas pelos criminosos.