Agente da Polícia Federal dentro de residência fazendo anotações
Policial federal faz anotações no interior de uma residẽncia (Foto: Divulgação/PF)

A Polícia Federal (PF) está à procura de um ex-gerente de banco suspeito de comandar um golpe de pirâmide financeira com supostos investimentos na bolsa de valores. O homem foi alvo de uma operação realizada na terça-feira (17), mas não foi encontrado e é considerado foragido; dele, a justiça bloqueou R$ 32 milhões em patrimônio.

De acordo com a PF, a Operação Cúpidos, realizada nas cidades de Joinville (SC), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ) e Petrolina (PE), teve como objetivo reprimir crimes contra o sistema financeiro nacional, contra a economia popular e a lavagem de dinheiro.

Publicidade

As investigações apontaram a existência de fortes indícios de que o ex-gerente teria começado a captar recursos de terceiros entre 2019 e 2021, mediante falsa promessa de retorno financeiro bem acima da média de mercado. Segundo apurou a PF, o histórico do suspeito mostra que ele foi demitido da instituição financeira por crime de peculato — crime contra a administração pública.

“Diante das provas obtidas, a Justiça Federal decretou o bloqueio e indisponibilidade de valores e bens de todos aqueles que lucraram com o esquema, incluindo os primeiros investidores, remunerados indevidamente em função do prejuízo de terceiros”, diz a PF.

“Esse tipo de fraude, conhecido como ‘esquema Ponzi’ ou mesmo ‘pirâmide financeira’, resultou em prejuízo de milhões de reais aos investidores lesados”, finaliza.

De acordo com uma publicação do site G1, as ações são coordenadas pela Justiça Federal de Santa Catarina.

“Centenas de pessoas foram vítimas, porque entregavam dinheiro para que esse operador fizesse aplicações financeiras na bolsa de valores. Essas aplicações, na maioria dos casos, não eram feitas”, disse à reportagem o delegado federal Enio Bianospino.

VOCÊ PODE GOSTAR
homem segura com duas mãos uma piramide de dinheiro

CVM multa pirâmide cripto BlueBenx e seu fundador em R$ 1 milhão

A Bluebenx e seu dono, Roberto Cardassi, foram considerados culpados pela oferta pública de valores mobiliários sem registro
celular com logo da circle usd coin USDC com grafico ao fundo

Circle integra USDC aos sistemas de pagamento do Brasil

A Circle agora suporta transferências bancárias locais via Pix