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Mudança no ETF de Bitcoin da BlackRock pode abrir caminho para bancos de Wall Street

Os participantes poderiam também criar cotas no fundo com dinheiro, o que abriria a porta do ETF de Bitcoin para bancos que não podem deter criptomoedas diretamente

Fachada de um prédio da BlackRock na Califórnia, EUA

Uma mudança na estrutura do ETF de Bitcoin à vista proposto pela BlackRock, cujo pedido está sob análise da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC), pode abrir a porta do novo produto para bancos de Wall Street.

Isso porque os participantes autorizados (ou AP na sigla em inglês) poderiam também criar cotas no fundo com dinheiro, o que abriria a porta do ETF de Bitcoin para bancos que não podem deter criptomoedas diretamente. Em resumo, explica o site CoinDesk, os APs poderiam trocar dinheiro por BTC por um intermediário e armazená-los no provedor de custódia do ETF.

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A discussão sobre a mudança no eventual produto da BlackRock consta em um memorando de uma reunião de 28 de novembro envolvendo membros da gestora, da SEC e da Nasdaq.

A SEC tem atualmente 13 pedidos para aprovação de um ETF de Bitcoin à vista. A expectativa do mercado é que a agência comece a aprovar em janeiro a aprovação dos fundos. Em vista disso, a BlackRock atraiu um investimento inicial de US$ 100 mil no seu “iShares Bitcoin Trust”.

Contudo, comenta o Coindesk, uma visão comum até agora era que os grandes APs não seriam bancos, mas gigantes formadoras de mercado com experiência em criptomoedas como Jane Street, Jump Trading e Virtu, por exemplo.

Mas tudo isso ainda não passa de discussão e depende de a SEC aceitar esse modelo duplo, como explicou o CEO da CF Benchmarks, Sui Chung, em uma entrevista. Segundo a publicação, Chung disse que caso isso ocorra a liquidez aumentaria potencialmente.

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“E embora empresas comerciais como Jane Street, etc. sejam grandes e especialistas, elas fundamentalmente não têm mais de um trilhão de dólares, o que os grandes bancos americanos têm”, finaliza.