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Manhã Cripto: Bitcoin sobe para US$ 115 mil e atrai novas entradas em ETFs

Altcoins também estão no verde e indicam que a correção generalizada dos últimos dias pode estar perdendo força

ilustração moeda de bitcoin
Imagem criada por Decrypt usando IA

Depois de dias no vermelho, a quinta-feira (7) está sendo de recuperação para o Bitcoin (BTC). Em alta de 1,3% no dia, o ativo é negociado a US$ 115.440. Em reais, a cotação do BTC fica por volta de R$ 632.700, segundo dados do Portal do Bitcoin.

Os ganhos de preço do Bitcoin acompanham a volta do desempenho positivo dos ETFs baseados na criptomoeda nos EUA. Ontem esses fundos captaram US$ 91,6 milhões, o que quebra uma sequência de quatro dias consecutivos de saídas, segundo dados da Farside Investors.

Como de costume, quem liderou as captações foi o ETF de Bitcoin da BlackRock, o IBIT, com entradas de US$ 41,9 milhões, seguido pelo fundo da Bitwise (+US$ 26 mi) e Grayscale (+US$ 14 mi).

Além disso, os ETFs de Ethereum também estão com desempenho negativo, acumulando entradas de US$ 110 milhões nos últimos dois dias. O Ether, aliás, sobe mais que o Bitcoin nesta manhã, ganhando 4,8% no dia, para ser negociado a US$ 3.783.

Outras altcoins importantes também estão no verde, como Solana (+4,8%), XRP (+4,1%) e Dogecoin (+5,2%), sinalizando que correção generalizada das criptomoedas nos últimos dias pode estar perdendo força.

Entre os investidores, cresce a expectativa de que o Fed finalmente realize um corte de juros em setembro, o que tende a beneficiar os ativos de risco, como as criptomoedas.

O analista-chefe da MEXC Research, Shawn Young, disse ao Decrypt que o sentimento dos investidores “começou a se estabilizar após um período volátil”, ajudando a recente reviravolta nos fluxos de ETFs.

“Uma combinação de inflação em queda, resiliência do Bitcoin e níveis-chave de suporte são os principais motores das entradas recentes”, avalia. No entanto, ele alerta que, embora o interesse dos investidores possa ter sido reacendido, “ainda é cedo para afirmar que se trata de uma tendência de alta sustentada”.

Ryan Rasmussen, chefe de pesquisa da Bitwise, também mantém uma posição cautelosa. “Historicamente, quando você observa de perto os mercados de alta anteriores, nunca é ‘só alta’. Em vez disso, os bull markets costumam vir acompanhados de volatilidade — e muita”, disse.

“O mercado de alta em que estamos atualmente não é diferente. Para começar, quando os preços atingem recordes históricos, os traders ficam empolgados demais e aumentam a alavancagem. Depois, quando o preço cai, eles são forçados a vender ou são liquidados. Isso leva a quedas e recuperações abruptas no curto prazo, como um efeito ioiô. E é exatamente isso que estamos vendo nos últimos dias.”

  • O Bitcoin mostra muita força no 2º trimestre e é destaque entre os ativos de risco. Será que uma próxima máxima história de preço vem aí? Agora é hora de agir estrategicamente. Abra sua conta no MB e prepare sua carteira!