A UpBit, maior corretora de criptomoedas da Coreia do Sul, passou a operar na terça-feira (23) um marketplace de NFTs criado pela sua operadora Dunamu, conforme anúncio feito pela empresa no mesmo dia. Segundo a nota, a nova plataforma ‘UpBit NFT’, ainda na versão beta, vai oferecer além de compra e venda, leilões de tokens não fungíveis.
A UpBit NFT estrela com as obras virtuais do artista plástico Jean Koal e depois mira expandir para outros setores, incluindo esportes, radiodifusão, moda e ilustração de jogos, diz a nota da empresa. No momento do texto, a plataforma já disponibiliza trabalhos intitulados Brave Girls, Mad Monster, entre outros.
Em nota, a empresa define a nova plataforma como “um marketplace com curadoria que negocia apenas NFTs verificados, ou seja, que passaram por um processo de revisão e negociação. Diz ainda que planeja conectar todos os seus 8,9 milhões de clientes aos artistas.
Mercado de NFTs
O mercado de NFTs tem crescido exponencialmente em 2021 com o crescimento de várias plataformas multiverso e com empreitadas de várias casas de leilão pelo mundo, ou seja, muitos setores têm abraçado a ideia e a Dunamu também não quis ficar de fora. Recentemente, a companhia atingiu o valor de mercado de US$ 10 bilhões.
Leia Também
A Upbit é a primeira exchange a obter a licença de compliance do governo da Coreia do Sul, e sozinha ocupa mais de 80% do mercado sul-coreano de criptomoedas.
Tokens de jogos NFTs em alta
Com o crescimento do mercado NFT e plataformas de jogos em blockchain, tokens nativos de empresas da modalidade também começam a ganhar preços históricos, como o MANA e o GALA, por exemplo, das redes Decentraland e Gala Games, respectivamente. Para se ter uma ideia, de terça para quarta o token MANA valorizou mais de 20%; o GALA, 400% em um mês.
Outro ponto é o destaque que o termo ‘NFT’ vem ganhando globalmente. Segundo o dicionário Collins, em 2021 a sigla para ‘non-fungible token’ já tem busca acima de termos populares em ascensão, como ‘cringe’, por exemplo, termo em inglês comumente usado para expressar uma ‘vergonha alheia’.
