Imagem da matéria: Maior banco do Egito fecha parceria com Ripple para transferências internacionais
Foto: Shutterstock

O Banco Nacional do Egito (NBE), maior instituição financeira ao norte da África, vai usar os serviços da Ripple para transferências internacionais, afirmou a empresa na última terça-feira (18). A intermediação será feita pela LuLu International, exchange do conglomerado LuLu Group International, através da rede RippleNet.

“Por meio dessa parceria, a NBE e a LuLu Exchange buscam elevar a experiência de remessas internacionais para o Egito de forma mais barata, rápida e confiável”, diz o comunicado.

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Segundo Hesham Elsafty, head da equipe responsável pelas remessas internacionais do NBE, a parceria está de acordo com propósito da instituição que busca continuamente desenvolver e melhorar a infraestrutura que pertence a esta linha de negócios. Ele acrescentou que o Egito está entre os cinco principais países do mundo em termos de remessas recebidas de suas comunidades de expatriados no exterior e que têm papel importante na economia egípcia.

“Estamos muito entusiasmados em anunciar nossa nova parceria com a Ripple e a Lulu, que acreditamos que contribuirá para uma maior aceleração do corredor de remessas Egito-Emirados Árabes Unidos”, acrescentou Elsafty.

Para Adeeb Ahamed, diretor administrativo do LuLu Financial Group, ao liberar todo o potencial do corredor Emirados Árabes Unidos-Egito, a parceria ajudará a fornecer uma solução de pagamentos transfronteiriços confiável, contínua e acessível para a comunidade egípcia e empresas nos Emirados Árabes Unidos.

“Nossa parceria com a Ripple e a NBE reafirma nosso compromisso em melhorar o ecossistema de pagamentos da região MENA (Oriente Médio e Norte da África) por meio de colaboração significativa e adoção adequada de tecnologia”, disse Ahamed.

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Comentou também o diretor executivo da Ripple para o sul da Ásia e MENA. “A capacidade de enviar e receber dinheiro de forma rápida, confiável e econômica hoje desempenha um papel maior do que nunca”, disse Navin Gupta. “A Ripple tem orgulho da parceria com a NBE e a LuLu Exchange para fortalecer a infraestrutura financeira da região MENA e fornecer uma experiência de pagamentos transfronteiriços sem atrito para a comunidade egípcia”, concluiu.

Vendas de XRP e nova blockchain

No início do ano, Garlinghouse afirmou que a Ripple continua crescendo e fechando com novos clientes — em meio ao processo movido pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) — o que pode ter relação com o aumento de quase 100% nas vendas de XRP no  último trimestre.

Além da RippleNet, a Ripple também trabalha em uma nova blockchain privada focada para moedas digitais dos banco centrais (CBDC) que segundo ela, resolverá um dos grandes problemas das redes existentes no mercado, que é a interoperabilidade. batizada de ‘CBDC Private Ledger’, é baseada na mesma tecnologia que move o XRP.

A Ripple também pode se tornar pública assim que seu processo na SEC for encerrado, segundo comentários de Yoshitaka Kitao, CEO da gigante financeira japonesa SBI Group, durante uma teleconferência no final do mês passado.

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“Após o processo atual, Ripple irá a público. O CEO atual quer isso; Chris quer fazer isso”, se referindo a Brad Garlinghouse e o fundador da empresa Chris Larsen, respectivamente.

Detentora da maior parte de XRP, a Ripple enfrenta a SEC desde dezembro, quando foi formalmente acusada de ofertas ilegais do seu token nativo e que por meio delas seus executivos teriam embolsado mais de US$ 1,3 bilhão. São parte do processo o CEO da empresa Brad Garlinghouse e seu cofundador e presidente executivo Chris Larsen.