JP Morgan Chase e Coinbase anunciaram nesta quarta-feira (30) um acordo que permitirá aos clientes do Chase vincularem diretamente suas contas bancárias às carteiras de criptomoedas a partir de 2026.
A parceria “marca um avanço significativo para capacitar nossos clientes a assumirem o controle de seu futuro financeiro”, disse Melissa Feldsher, chefe de Inovação em Pagamentos e Empréstimos do JPMorgan Chase, em comunicado. Ela acrescentou que o programa permitirá aos clientes do Chase “converter seus pontos em criptomoedas de forma fluida e segura”.
A partir de 2026, os clientes também poderão transferir seus pontos Ultimate Rewards para a conta na Coinbase, com 100 pontos equivalendo a US$ 1 em valor de resgate — algo que o JP Morgan descreveu como “a primeira vez que um grande programa de recompensas de cartão de crédito será usado para financiar uma carteira de criptoativos”.
A partir do outono de 2025, os clientes do Chase poderão financiar suas contas na Coinbase usando seus cartões de crédito.
O maior banco do mundo e a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos afirmaram que a conexão direta ajudará os clientes em comum a “realizar transações com a confiança, segurança e privacidade às quais estão acostumados como clientes do Chase”.
Clientes da Coinbase também poderão financiar suas contas utilizando cartões de crédito do Chase, informou o banco.
JPMorgan e cripto
O acordo do JP Morgan com a Coinbase ocorre em um momento em que o gigante de Wall Street está avançando no setor de criptoativos, com relatos no início deste mês indicando que o banco está considerando oferecer empréstimos diretamente garantidos por criptomoedas dos clientes.
A adesão do banco aos criptoativos representa uma reviravolta para o CEO Jamie Dimon, que em 2017 classificou o Bitcoin como uma “fraude”. No início deste ano, ele reiterou que “não é fã” da criptomoeda, ao mesmo tempo em que anunciava que os clientes do JPM poderiam comprar Bitcoin.
* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.
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