Imagem da matéria: Hong Kong apreende 300 placas de mineração de criptomoedas em navio pesqueiro
Foto: Reprodução/YouTube


A Alfândega de Hong Kong apreendeu na semana passada 300 placas de vídeo (GPU) para minerar criptomoedas, segundo matéria publicada pelo site The Block nesta segunda-feira (5).

De acordo com a reportagem, os equipamentos foram descobertos em um navio de pesca durante uma operação contra o contrabando realizada nas águas do Aeroporto internacional de Hong Kong.

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Além dos equipamentos também foram apreendidos cosméticos e alimentos de alto valor, como pepinos do mar secos, mandíbulas de peixe, barbatanas de tubarão e ninhos de pássaros.

Segundo release divulgado pelo governo, valor total dos itens chegou a US$ 3,8 milhões.

No sábado (3), ainda conforme a nota, a Alfândega prendeu o proprietário do navio pesqueiro, um homem de 43 anos. Uma investigação foi aberta para apurar o caso.

De acordo com a lei de Hong Kong, qualquer pessoa considerada culpada de importar ou exportar carga não declarada está sujeita a multa e pena de prisão de sete anos.

Mineração e governos

A China, suas regiões administravas especiais – como Hong Kong – e países asiásitcos costumam atriar mineradores por causa do preço da energia na região, barata quando comparada a outros locais do mundo, como o Brasil.

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Alguns governos, no entanto, não estão muito contentes com a atividade. A Mongólia Interior, região autônoma que faz fronteira com a China e a Rússia, proibiu a mineração de bitcoin e afirmou que vai mandar fechar todas empresas do setor até abril.

Países de outros continentes também declararam “guerra” contra a atividade por causa do alto consumo de energia. A Abecásia, uma república autônoma na região do Mar Negro que já fez parte da União Soviética, está na cola de mineradores de criptomoedas.