O departamento de Justiça dos EUA (DoJ) busca por um especialista em Direito com experiência em cibercrimes internacionais. A ideia é que ele ajude no combate ao terrorismo e a crimes relacionados a criptomoedas, deep web e de propriedade intelectual praticados por hackers.
Segundo publicação do DoJ, o profissional vai atuar por 12 meses no Gabinete de Desenvolvimento, Assistência e Treinamento da Divisão Criminal do Ministério Público (Opdat).
Conforme detalhou o órgão, a missão da Divisão é desenvolver e administrar técnicas para aprimorar as capacidades dos profissionais que aplicam as leis nas instituições estrangeiras do setor de justiça.
Com tal medida, o foco é permitir que essas instituições combatam o crime organizado transnacional alinhado com o Estado de direito. Ao mesmo tempo, visa também proteger os cidadãos americanos em solo estrangeiro.
Outro ponto, diz a publicação, o profissional também vai apoiar a Rede Global de Repressão à Criminalidade Transnacional e de Alta Tecnologia (Glen). Essa força-tarefa é o resultado de uma parceria entre instituições de segurança pública dos EUA.
De acordo com o DoJ, atualmente esses profissionais têm sido destacados para posições em várias cidades do mundo.
Na terça-feira (21), o DoJ revelou que hackers chineses estavam sendo acusados de roubo de informações sobre vacinas contra a Covid-19 que estão em desenvolvimento. Segundo publicação do UOL, a acusação é de violação da propriedade intelectual de empresas nos Estados Unidos e em outros países.
Os invasores usaram as contas para arrecadar criptomoedas dos seguidores das celebridades. No total, conseguiram roubar o equivalente a R$ 600 mil. Entre os nomes de famosos que tiveram suas contas afetadas estão Elon Musk, Bill Gates, Apple e Uber.