A Grayscale já perdeu 50% de todos os bitcoins que possuía em seu ETF Grayscale’s Bitcoin Trust (GBTC) desde janeiro deste ano, quando a Comissão de Valores Mobliários dos Estados Unidos (SEC) liberou a negociação dos ETFs de Bitcoin à vista.
Com isso, a participação de mercado do GBTC considerando os BTCs detidos, que até então era de 100%, caiu para 37,3%. No mesmo período, os ETFs de Bitcoin iShares Bitcoin Trust (IBIT) da BlackRock e o FBTC da Fidelity ganharam respectivamente 32,2% e 17,8% de participação, segundo o site The Block.
Um dos motivos da queda do GBTC pode ser a taxa aplicada no produto, de 1,5%, que é muito mais alta que a dos ETFS concorrentes. Para se ter uma ideia, o IBIT da BlackRock cobra 0,12% de taxa.
Segundo a publicação, os fundos da BlackRock e Grayscale são os únicos ainda fortes em meio a um mercado um tanto desconfiado. Isso porque, por dois dias consecutivos de negociação, o IBIT da BlackRock e o GBTC da Grayscale foram os únicos ETFs de Bitcoin à vista dos EUA a registrar quaisquer fluxos.
De acordo com o chefe de pesquisa da CoinShares, James Butterfill, “os investidores estão aparentemente hesitantes, uma vez que a dinâmica positiva dos preços estagnou”.
Atualmente, os ativos combinados mantidos por todos os ETFs de Bitcoin à vista dos EUA estão em quase 840.000 BTC — mais de 4% do fornecimento total de 21 milhões de bitcoins, descreve o The Block.
Mas tem mais por vir, e partindo desta vez do mercado asiático. No início da semana, o regulador de valores mobiliários de Hong Kong deu aprovação condicional para uma série de aplicações de ETFs de Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) à vista, após um fim de semana de bastante tensão e queda dos preços.
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