Imagem da matéria: Febre do aplicativo Friend.tech faz nova blockchain da Coinbase ultrapassar a rede do Ethereum
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Agora há mais transações diárias na Base, blockchain de camada 2 do Ethereum lançada pela corretora Coinbase, do que no próprio Ethereum – cenário que foi alimentado em grande parte pelo hype em torno do aplicativo Friend.tech.

Os dados mais recentes da plataforma de análise de ativos digitais Artemis Terminal mostram que as transações diárias na Base atingiram 1,37 milhão na terça-feira (22), enquanto no Ethereum ficaram em pouco mais de 1 milhão.

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A Base é o produto mais recente da exchange de criptomoedas americana Coinbase: uma solução de escala do Ethereum que promete tornar mais rápido, fácil e barato para os desenvolvedores criarem aplicativos. Mas a Coinbase insiste que a Base será descentralizada, o que significa que o papel da empresa em sua governança diminuirá com o tempo.

A Coinbase, com sede em San Francisco, disse que a rede será um ecossistema aberto para milhões de novos aplicativos descentralizados.

E a rede decolou com muitos projetos e seus tokens, mas agora principalmente por causa do Friend.tech, uma nova plataforma de rede social descentralizada construída na Base que explodiu em popularidade.

Leia também: Friend.tech: Conheça a nova plataforma de criptomoedas que monetiza redes sociais e está virando febre

A razão? O Friend.tech é um aplicativo vinculado ao Twitter que permite aos usuários comprar e vender ações de seus perfis na rede social – e está sendo usado por celebridades.

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Vale a pena notar o que o pesquisador do Ethereum, Evan Van Ness, e o líder da Flashbots, Robert Miller, apontaram no Twitter: Há sinais de que uma grande parte das transações na Base vem de bots e spammers tentando obter vantagem sobre o Friend.tech.

Ainda assim, o boom de popularidade do aplicativo significa que as transações estão aumentando na Base à medida que mais pessoas se inscrevem para usar o aplicativo.

Desde o seu lançamento, o valor total gerado em taxas de protocolo está se aproximando rapidamente de US$ 6 milhões, de acordo com dados da DeFi Llama.

A plataforma vincula-se a contas do Twitter e as tokeniza, e os usuários que compram “chaves” para outras contas obtêm acesso exclusivo à uma sala de bate-papo privada desse usuário, ao mesmo tempo que podem ganhar ou perder dinheiro conforme o valor do token desse usuário aumenta ou diminui.

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Mas a Base ainda está atrás do Ethereum, a segunda maior blockchain, em outras métricas: os volumes nas exchanges descentralizadas (DEXs) ainda são mais altos nas exchanges baseadas no Ethereum, com 836 milhões, enquanto na Base é de apenas 8,25 milhões.

E o valor total bloqueado nos protocolos Base é de 180 milhões, ao passo que no Ethereum são mais de 22 bilhões.

*Traduzido por Rodrigo Tolotti com autorização da Decrypt.

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