Imagem da matéria: Exchanges de criptomoedas chinesas burlam restrições mudando domínios
Parte de uma nota de 100 yuan (Foto: David Dennis/Flickr)

Apesar das diversas restrições do governo chinês ao comércio de criptomoedas, investidores burlam os bloqueios e têm acesso exchanges que trocaram o endereço de seus domínios. Redes VPN e transações peer-to-peer também são usadas para possibilitar o comércio de moedas digitais, a despeito das regulações.

Em agosto, autoridades financeiras da China bloquearam o acesso a 124 exchanges estrangeiras que proviam serviços de câmbio com criptomoedas a investidores no país.

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Porém, os usuários desses serviços continuam tendo acesso aos endereços por meio de redes virtuais privadas (VPNs) e trocando moedas fiduciárias por criptomoedas por meio da intermediária Tether (USDT). A conclusão vem de estudo feito pelo Shanghai Securities Post, e divulgado pelo South China Morning Post.

O portal do SCMP cita uma fonte próxima de uma das exchanges estrangeiras usadas pelos chineses explicando que os reguladores chineses têm “capacidade técnica para desativar redes VPN”, mas, atualmente, não existem restrições na china para o uso dessa tecnologia, o que tem sido um refúgio para investidores acessarem plataformas de câmbio bloqueadas.

Entre as exchanges chinesas que foram bloqueadas, muitas buscaram mudar de nome ou domínio, passando a ter um registro estrangeiro, para não serem enquadradas nas restrições locais. É o que explica Terence Tsang, chefe de operações da TideBit, que controla uma rede de exchanges em Taiwan e Hong Kong:

As recentes ameaças e potencial aumento do monitoramento de plataformas estrangeiras são focados numa porção de exchanges menores que se declaram como entidades estrangeiras, mas que, na realidade operam na China declarando que terceirizaram suas operações numa companhia do país.

A principal estratégia dos reguladores chineses para o bloqueio de transações de criptomoedas no país continua sendo a colaboração com operadoras de pagamento online. A Tencent e a Ant Financial, afiliada do grupo Alibaba, declararam que iriam restringir ou banir contas e transações relacionadas a moedas digitais.

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Há um sentimento de ceticismo na indústria sobre a capacidade de identificar e bloquear transações do tipo. Entretanto, a rede social WeChat recentemente bloqueou contas que estariam sendo usadas para fazer transações P2P, alegando que foram violadas as regras de uso do serviço de bate-papo online.


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