As startups BitJá e Pickcells estão participando de um bootcamp na ‘The Hague Tech’, uma associação da cidade de Haia, na Holanda, criada pela prefeitura local, consultores e empreendedores que apoiam inovações tecnológicas.
Nesta edição do evento, que começou na terça-feira (09) e vai até quinta (11), o objetivo é estimular e acelerar empresas com projetos de inovação nas áreas da saúde e do criptomercado, incluindo Internet das Coisas (IOT), Blockchain e Criptomoedas.
A BitJá está apresentando seu projeto de integração com exchanges de criptomoedas e a Pickcells uma solução de apoio ao diagnóstico médico.
A porta de entrada das startups para o evento foi uma seleção promovida pelo Porto Digital, um ecossistema de empresas de tecnologia que fica no Recife, Pernambuco — BitJá e Pickcells foram criadas a partir do Parque tecnológico.
A seleção requereu um pitch em inglês após as startups responderem um questionário sobre a emrpesa.
Ao final, os dois projetos foram selecionados e, assim, as equipes embarcaram para a Holanda, com tudo pago por meio de uma parceria da Porto Digital com o Ministério das Relações Exteriores.
As startups e seus projetos
Victor Cavalcanti, CEO da BitJá, falou com o Portal do Bitcoin via WhatsApp. Ele disse que o modelo de negócio da empresa envolve integração com exchanges ao redor do mundo.
Para isso, ter um braço na Europa pode facilitar muito uma parceria, pois muitas bolsas estão na zona do euro.
“O BitJá está buscando possibilidades de estabelecer um braço da startup na Europa e buscando investimento”.
Questionado pela reportagem sobre os planos da empresa no Brasil, Cavalcanti respondeu:
“No Brasil nós temos uma plataforma para compra e venda de criptomoedas. Nosso algoritmo está conectado em várias exchanges ao redor do mundo”.
Ele explicou que o algoritmo do BitJá compara os preços e oferece o melhor diretamente em reais.
Sobre como está sendo a participação no evento, ele disse:
“O The Hague Tech está sendo um evento muito proveitoso. Entramos em contato com o ecossistema de startups de Haia, que está crescendo em ritmo acelerado. Existem muito suporte para “Soft Landing” de startups na Holanda”.
Diagnóstico médico nas nuvens
A Pickcells desenvolveu uma solução de apoio ao diagnóstico médico com a utilização de visão computacional e por meio de um dispositivo que captura as imagens nas amostras e as envia para a nuvem.
Isso permite que algoritmos identifiquem os padrões que estão sendo procurados no exame.
Segundo informações da Porto Digital, a ferramenta funciona em tempo real e é capaz de simplificar o trabalho dos profissionais de saúde e prestar apoio na conduta terapêutica médica.
Ações futuras do Parque
Mariana Pincovsky, superintendente de Negócios e Inovação do Porto Digital, e que está acompanhando as startups no evento, disse que o objetivo principal da missão foi fomentar a internacionalização das empresas e abertura de novos mercados para as empresas do parque tecnológico. Ela acrescentou:
“O Porto Digital está aberto para startups das áreas tecnológicas e economia criativa e já possui algumas na área de criptomoedas e blockchain, além do BitJá, como a Prëxis e a Coinwise”.
Pincovsky também ressaltou que o movimento de inovação não para.
“Inclusive já existe um movimento dessas empresas organizando o “Blockchain pra quê?”, que é uma série de eventos mensais sobre criptomoedas e blockchain, apoiados pela Softex”.
Ela se referiu à Sotftex Recife, uma associação de empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, sem fins lucrativos, cuja missão é promover a integração, capacitação e certificação empresarial.
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