Imagem da matéria: Desenvolvedor do Bitcoin Core perde 200 BTC em ataque hacker; Binance vai monitorar invasão
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Um desenvolvedor do Bitcoin Core chamado Luke Dashjr diz ter sofrido um ataque hacker que teria drenado mais de 200 BTC de sua carteira, em um valor na casa dos US$ 3,5 milhões – pouco mais de R$ 17 milhões.

O Bitcoin Core é o código aberto que possibilita a implementação de toda a rede blockchain da principal criptomoeda através da criação de nós.

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Em mensagens no Twitter postadas no domingo, 1º de janeiro, Dashjr afirma que o invasor teria acessado a sua chave PGP, um sistema de segurança criptográfico que usa um fator duplo de autenticação para acesso a carteiras.

O desenvolvedor diz que “não tem ideia” de como o hacker obteve acesso à sua chave, embora em mensagem anterior, em dezembro, ele tenha dito que suspeitava que seu servidor havia sido comprometido por malwares.

Ele não revelou o total roubado, mas uma análise do portal Cointelegraph mostra que a carteira em questão registra quatro transações em poucos minutos no dia 31 de dezembro, com a retirada de 216,93 BTC.

Na sequência, Dashjr postou um tweet reclamando do servidor ColoCrossing por supostamente “deixar cair a bola na investigação de abuso da última vez” e prometeu substituir a empresa por outra.

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Dashjr continuou a responder perguntas no Twitter, dizendo que acredita que “tudo está comprometido”, até mesmo potencialmente seu Twitter. Ele também alertou fortemente as pessoas contra o uso do Bitcoin Knots, uma carteira Bitcoin assinada por sua própria chave PGP agora comprometida. Dashjr também twittou pedindo ajuda ao FBI, sem sucesso.

O comunicado de Dashjr gerou uma resposta de Changpeng “CZ” Zhao, criador da corretora de criptomoedas Binance.

Também via Twitter, CZ lamentou a perda e disse que “a autocustódia traz uma série diferente de riscos”. O empresário afirmou também que a Binance iria “monitorar” o caso e ajudar se possível.

As soluções de autocustódia incluem uma variedade de diferentes plataformas de software e hardware e podem ser amplamente categorizadas como hot wallets (carteiras de software online) e cold wallets (hardware). A última categoria tive maior interesse dos consumidores durante a atual crise de insolvência do setor, também conhecida como o inverno cripto.

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