Imagem da matéria: CVM diz que Bitcoin Banco não se comprometeu a pagar ninguém e rejeita acordo
Cláudio José de Oliveira, fundador do Bitcoin Banco (Foto: Reprodução)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) rejeitou nesta quarta-feira (12) um acordo com o Bitcoin Banco, do empresário Claudio Oliveira. De acordo com a autarquia, pela proposta sugerida não era possível dizer que a empresa pagaria as milhares de pessoas que prejudicou.

O relatório afirma que a proposta do GBB não tem “qualquer compromisso apontando para a correção das irregularidades e indenização dos prejuízos causados aos investidores”.

Publicidade

Além disso, os procuradores têm dúvidas até mesmo se o Bitcoin Banco deixou de ofertar valores mobiliários de maneira irregular.

Em outubro do ano passado, a CVM havia proibido a empresa de Claudio Oliveira de fazer ofertas de valores mobiliários. Na época, o GBB contava até mesmo com uma agência física em São Paulo — hoje fechada e com dívidas de aluguel — que oferecia produtos com rendimentos garantidos.

Na época, a autarquia constatou que a empresa oferecia, através de sua página oficial, “oportunidade de investimento cuja remuneração estaria atrelada à negociação de criptoativos por equipes de profissionais, utilizando-se de apelo ao público para celebração de contratos que, da forma como vêm sendo ofertados, enquadram-se no conceito legal de valor mobiliário.”

Ou seja: não tinha relação com o chamado giro infinito que proporcionava aos clientes um ganho fixo na arbitragem entre as corretoras TemBTC e a NegocieCoins — esquema que então não pagava os clientes há quatro meses. Meses mais tarde, a empresa entraria com um pedido de recuperação judicial.

Desde então, nenhum cliente recebeu.

VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Manhã Cripto: Bitcoin dispara para US$ 62 mil após Fed cortar juros pela 1ª vez em 4 anos

Manhã Cripto: Bitcoin dispara para US$ 62 mil após Fed cortar juros pela 1ª vez em 4 anos

Mercado de criptomoedas reage com otimismo ao corte de 50 pontos-base na taxa de juros dos EUA
moedas de bitcoin e letras ETF

Banco mais antigo dos EUA quer oferecer custódia de Bitcoin para ETFs

O BNY Mellon estuda desde 2022 uma técnica para criar uma infraestrutura de custódia de criptomoedas
Letras que formam a sigla ETF próximas a uma moeda dourada de Bitcoin (BTC)

Manhã Cripto: Bitcoin segue firme em US$ 63 mil; SEC aprova opções de ETF de BTC

A SEC aprovou uma mudança de regra que permite à Nasdaq listar e negociar opções do ETF de Bitcoin da BlackRock
bitcoin

Manhã Cripto: ETFs de Bitcoin chegam ao 4º dia de entradas, mas moeda falha em superar US$ 64 mil

Apesar de ter superado os US$ 64,7 mil na noite passada, o Bitcoin retorna ao nível de US$ 63 mil na manhã desta quarta