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BNB renova máxima histórica e ultrapassa US$ 1 mil pela 1ª vez

Token nativo da blockchain criada pela Binance, BNB atingiu o maior valor de sua história impulsionado pelos rumores de alívio do DOJ

BNB Chain
Shutterstock

O BNB (BNB), token nativo da blockchain criada pela corretora Binance, bateu pela primeira vez a marca de US$ 1 mil nesta quinta-feira (18). Depois de quebrar essa barreira simbólica e buscar uma máxima histórica de US$ 1.004, o ativo recuou para uma faixa de US$ 993 no momento da escrita desta reportagem, com alta de 0,7% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinGecko. 

Agora, a capitalização de mercado do BNB é de US$ 138 bilhões, com uma quantidade de 139 milhões de moedas já emitidas e em circulação. O projeto já está chegando perto do seu máximo de suprimento previsto, que são 200 milhões de unidades. 

O principal fator que está impulsionando a alta do BNB é a notícia divulgada pela Bloomberg de que a Binance está próxima de fechar um acordo que pode encerrar uma exigência importante de compliance estabelecida no seu acordo de 2023 com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ). Esse acordo inicial foi firmado após a Binance enfrentar acusações relacionadas a violações no controle de transmissão de dinheiro.

Changpeng “CZ” Zhao, fundador da Binance que teve que se afastar da empresa após admitir culpa em crimes financeiros e ficar preso por quatro meses nos Estados Unidos, comemorou a marca atingida pelo BNB. O empresário lembrou em seu perfil no X que a moeda foi lançada valendo US$ 0,1 e que teve uma valorização de 10 mil vezes para chegar ao pico de US$ 1 mil.

“Tivemos nossos desafios ao longo do caminho, mas trabalhamos duro, construímos e resistimos. É realmente um esforço de toda a comunidade! Isto é apenas o começo. Rumo aos próximos 10.000x juntos”, disse.

CZ cumpriu quatro meses de prisão após admitir ser culpado de não implementar medidas de prevenção à lavagem de dinheiro que são obrigatórias. 

Monitoramento de conformidade e a Binance

O monitoramento de compliance ou conformidade que a Binance parece prestes a conseguir se livrar teria uma duração prevista de três anos e foi imposto em 2023, quando a corretora aceitou pagar US$ 4,3 bilhões para resolver acusações de falhas na prevenção à lavagem de dinheiro — uma das maiores multas corporativas da história dos EUA.

Além do pagamento, a exchange foi obrigada a aceitar dois monitores: um vinculado ao DoJ e outro à rede de combate a crimes financeiros do Tesouro (FinCEN). Enquanto a supervisão do Tesouro permanece em vigor, a do Departamento de Justiça agora pode ser encerrada, explica a publicação.

Segundo as fontes consultadas pela Bloomberg, caso o DOJ confirme a dispensa, a Binance deverá compensar com medidas adicionais, como relatórios de conformidade mais rígidos.

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