cofundador da corretora BitMEX, Arthur Hayes posa para foto
Arthur Hayes, cofundador da BitMEX (Foto: Reprodução)

Assim como ocorre toda vez que precisa controlar a economia, o Tesouro dos Estados Unidos deve realizar uma grande injeção de liquidez nos próximos meses, e isso pode levar o Bitcoin (BTC) a superar – e muito – sua máxima histórica de US$ 73.700, segundo Arthur Hayes, cofundador da exchange BitMEX.

“A próxima parada do Bitcoin é US$ 100.000”, escreveu Hayes em seu blog na terça-feira (13). “A combinação de um rali de Bitcoin e Ether inspirado na liquidez do dólar no final do ano criará uma base sólida para o retorno de uma sexy festa de shitcoin”, completou ele.

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Segundo Hayes, a secretária dos EUA Janet Yellen quer manter a economia funcionando para garantir que a atual vice-presidente Kamala Harris vença a eleição presidencial em novembro.

Para isso, o Tesouro injetará uma quantidade considerável de liquidez no sistema financeiro antes do final do ano, argumenta o executivo, o que tende a ser uma boa notícia para o Bitcoin, que costuma aumentar de preço quando ocorre aumento de liquidez no mercado.

“Se essa relação for verdadeira, o Bitcoin rapidamente recuperará a queda causada pelo fortalecimento do iene”, disse Hayes.

E se o Bitcoin disparar, ele acredita que o resto do mercado de criptomoedas seguirá o mesmo caminho, com a Solana, por exemplo, saltando 75%, para US$ 250 — apenas US$ 10 abaixo de sua máxima histórica.

“A temporada de altcoins retornará somente depois que o Bitcoin e o Ether ultrapassarem decididamente US$ 70.000 e US$ 4.000, respectivamente”, disse ele.

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Duas formas de injetar liquidez

Hayes afirma que existem duas formas pelas quais o Tesouro pode injetar liquidez no sistema. A primeira é esvaziar o Programa de Reposição Reversa (RRP), que é um fundo de dinheiro no valor de US$ 321 bilhões criado pelo Federal Reserve (o Banco Central dos EUA) durante a pandemia como parte do programa de flexibilização quantitativa (QE).

O Fed incentiva os bancos a estacionar seus fundos no RRP, oferecendo-lhes juros sobre seus depósitos. Mas o Tesouro dos EUA pode persuadir os fundos a deixar o RRP emitindo letras do Tesouro com um rendimento mais alto, argumentou Hayes. O Tesouro dos EUA anunciou recentemente que emitirá US$ 271 bilhões em tais títulos até 31 de dezembro.

Além disso, o Fed comprará US$ 30 bilhões em títulos do Tesouro fora do mercado — títulos mais antigos e menos líquidos — por meio de seu programa de recompra a cada trimestre, o que, segundo Hayes, equivale à emissão de outros US$ 30 bilhões em letras do Tesouro.

A segunda maneira de injetar dinheiro na economia é gastando os US$ 750 bilhões na conta geral do Tesouro, que funciona como a conta corrente do próprio governo, sob o pretexto de evitar uma paralisação do governo, disse o executivo.

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Injetar entre US$ 301 bilhões e US$ 1 trilhão nos mercados antes do final do ano “criará um glorioso mercado de alta em todos os tipos de ativos de risco, incluindo criptomoedas, tudo a tempo para a eleição”, concluiu Hayes.

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