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Bitcoin hoje: BTC supera US$ 115 mil e Ethereum salta 4,5% com esperança por acordo entre EUA e China

Bitcoin agora está a cerca de 6,5% de sua máxima, com investidores voltando a comprar diante do otimismo com a guerra comercial

bitcoin e graficos ao fundo
Shutterstock

O Bitcoin e o mercado de criptomoedas em geral registraram alta no fim de semana e mantêm o ritmo nesta segunda-feira (27), impulsionados pela potencial redução das tensões na guerra comercial entre os EUA e a China.

O Bitcoin sobe 2,5% nesta manhã, saindo de US$ 110.960 ontem para US$ 115.267 hoje. Em reais, a maior criptomoeda é negociada a R$ 620.249, segundo dados do Portal do Bitcoin. O Bitcoin agora está cerca de 6,5% abaixo de sua máxima histórica de US$ 126.000, atingida em 6 de outubro.

Entre as altcoins, o Ethereum salta 4,5%, chegando a US$ 4.160, enquanto BNB e Solana sobem mais de 2% cada uma. Entre as maiores criptomoedas, a XRP é a única em queda, de cerca de 1,5%.

A nova alta ocorre em meio à diminuição das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. Autoridades americanas e chinesas se reuniram na Malásia durante o fim de semana, resultando em um acordo preliminar descrito por ambos os lados como um passo construtivo para amenizar a guerra comercial.

Leia também: Grandes investidores de Bitcoin seguem comprando enquanto alavancagem se desfaz

“A alta do Bitcoin no fim de semana ressalta como o sentimento macroeconômico continua a influenciar os ativos digitais”, disse Daniel Liu, CEO da Republic Technologies. “O otimismo renovado em relação às negociações comerciais entre EUA e China elevou temporariamente o apetite por risco em todos os mercados, e o Bitcoin, cada vez mais visto como um ativo macro de alta volatilidade, seguiu o mesmo caminho.”

A reação revela mais sobre a psicologia da liquidez do que sobre os fundamentos comerciais, destacou Liu, sugerindo que não há uma ligação direta entre as negociações tarifárias e a demanda por criptomoedas.

“O que estamos realmente vendo é um movimento reflexivo de traders precificando um ambiente macroeconômico mais favorável e condições financeiras mais flexíveis, e não uma mudança estrutural na dinâmica entre EUA e China”, acrescentou Liu.

“O diálogo renovado entre EUA e China, promovido por Trump, influenciou positivamente o Bitcoin, assim como outros ativos de risco”, disse Daniel Kim, CEO da Tiger Research. “A cúpula da APEC desta semana provavelmente aumentará a volatilidade de curto prazo.”

Embora a guerra comercial entre EUA e China tenha impulsionado o sentimento do mercado, as métricas on-chain revelaram vulnerabilidade, com indicadores importantes como o número de transações e usuários ativos ainda não confirmando a recuperação de preços, deixando a trajetória de curto prazo incerta, de acordo com o relatório da Tiger Research de quinta-feira.

Ainda assim, o relatório manteve uma visão otimista para o quarto trimestre, com os analistas da Tiger Research prevendo uma meta de US$ 200.000 para o Bitcoin, impulsionada pela expansão da liquidez global, pela continuidade dos fluxos de investimento institucionais e pela postura do Federal Reserve em relação à redução das taxas de juros.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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