O Bitcoin manteve a queda no início da manhã e foi negociado a US$ 6.477 às 10h17 desta quarta-feira (18). No Brasil, o preço do BTC chegou a bater R$ 26.500. Às 17h, o bitcoin tem uma forte recuperação e já é negociado acima dos US$ 7.250.
A queda do bitcoin, que teve inicio em julho, se intensificou em novembro e segue em baixa durante o último mês do ano, com queda de 12%. Desde a máxima anual, registrada em junho, o BTC já desvalorizou 54%. O ativo digital, contudo, acumula valorização de 71% desde janeiro, quando abriu o ano sendo negociado por volta dos US$ 4.000.
Para o analista Marcel Pechman, o cenário macro vem dominando com a concretização da primeira fase do acordo comercial entre China e EUA, estímulos gerados pela contínua intervenção do FED no mercado de Repo (empréstimo interbancário) e pacotes de estímulo anunciados pelo Banco Central Europeu, Índia, China e Japão.
Pechman diz que o que este cenários de otimismo os mercados acionários reagiram positivamente com S&P500 atingindo máxima histórica ao mesmo tempo que o ouro recuou 5% desde o pico cerca de quatro meses atrás.
“Não há nenhuma carta na manga das criptomoedas que possa reverter este cenário, exceto aguardar uma normalização dos demais mercados, já que neste momento encontram-se sob uso de ‘anabolizantes’.”
No Instagram, o CEO da Convex Research e analista Richard Rytanband diz que “o mercado já está entrando nas últimas semanas de capitulação, quando os últimos otimistas começam a jogar a toalha.”
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Segundo Rytanband, o mercado agora está sendo dominado pelos investidores institucionais, que estão balançando os preços e aproveitando para acumular posições.
O analista também diz que há uma boa oportunidade de entrada no mercado, dado que os fundamentos do bitcoin nunca foram tão bons como agora e os preços estão divergindo.
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