O Bitcoin rompeu a máxima anual nesta quinta (30) e foi negociado a US$ 9.090 às 13:00. Nas horas seguintes, no entanto, a criptomoeda despencou e chegou a bater US$ 8.005 às 18:00. O BTC é negociado próximo dos US$ 8.300 às 20:30, horário de brasília.
No Brasil, com a queda do dólar, que chegou a R$ 3,98 e empurra o preço do Bitcoin para baixo, a criptomoeda não atingiu nova máxima anual e sofreu uma queda de R$ 1.800 chegando a bater R$ 33.329 de acordo com o IPB.
No início da semana, quando o Bitcoin atingiu US$ 8.800, o analista Richard Rytenband, em conversa com o Portal do Bitcoin, havia pedido cautela.
“No caso atual, estamos na iminência de um efeito Noé no curto prazo, horizonte de 1 a 3 meses, ou seja, uma correção nos preços é iminente”.
O efeito Noé, explicou Rytenband, é algo presente nas flutuações de preços. O termo foi criado pelo matemático, pai da geometria fractal, Benoit Mandelbrot.
“Isto é após um gatilho de alta, os preços continuam a subir por inércia e quando este fenômeno se intensifica, como o caso atual, temos um descolamento dos preços dos fundamentos. O realinhamento entre preços e fundamentos ocorre de forma abrupta e sem aviso”.
Apesar de ter cogitado uma correção, Rytenband continua otimista no médio e longo prazo, confirmando um cenário favorável.
Criptomoedas acompanham a queda
Entre as vinte principais criptomoedas, apenas uma opera em alta. A Cosmos, que foi listada recentemente pela Binance, teve alta de 25% nas últimas 24 horas.
Ethereum cai 6% e é negociada a US$ 250. Ripple também opera em queda de 5,4% e é cotada a US$ 0,42.
O valor de mercado somado dos criptoativos é de US$ 260 bilhões, US$ 20 bilhões abaixo na máxima anual.
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