Imagem da matéria: Fundo para empresas de criptomoedas apoiado pelos irmãos Winklevoss quer arrecadar US$ 300 milhões
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CMCC Global, empresa de capital de risco com sede em Hong Kong, quer arrecadar cerca de US$ 300 milhões para seu mais novo fundo cripto.

Para alcançar seu objetivo, CMCC está atraindo diversos investidores, incluindo Cameron e Tyler Winklevoss, os fundadores da corretora cripto Gemini, e o bilionário Richard Li, de acordo com um artigo da Bloomberg publicado nesta sexta-feira (29).

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De acordo com Charlie Morris, cofundador da CMCC, uma parte do novo fundo cripto será alocada em setores de rápido crescimento, como Finanças Descentralizadas (DeFi) e tokens não fungíveis (NFTs).

“A infraestrutura implícita está amadurecendo ao ponto de termos aplicações interessantes”, explicou. “Principalmente nas DeFi, vimos equipes de alta qualidade.”

Atualmente, CMCC parece estar no processo de obtenção de licenças com a reguladora de valores mobiliários de Hong Kong para criar um novo fundo de capital de cripto.

Lançado em abril deste ano, o quarto fundo cripto da CMCC já garantiu quase US$ 90 milhões de ativos sob gestão, com um alvo de arrecadação de US$ 300 milhões até 2022.

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Por meio de sua gestora de investimentos Pacific Century Group, Richard Li foi o nome por trás do anterior fundo cripto da CMCC. Também poderá apoiar o fundo mais recente, apresentando investidores existentes a um novo empreendimento.

Os primeiros investimentos da CMCC

De acordo com a Bloomberg, CMCC é uma das primeiras e maiores investidoras da plataforma blockchain proof of stake (PoS) Solana, tendo investido US$ 1 milhão na venda privada de tokens SOL em 2018.

Na época, o token nativo da Solana valia US$ 0,20. Hoje, é a sexta maior criptomoeda do mundo, com uma capitalização de mercado de cerca de US$ 60 bilhões, e está sendo negociada a US$ 202.

Outros investimentos da CMCC, de acordo com o site da empresa, incluem Ethereum, Cosmos, Terra, Hedera Hashgraph, Qtum e Decentraland.

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CMCC Global foi fundada em 2016 por Martin Baumann e Charlie Morris, que têm uma participação majoritária na empresa. Li e os irmãos Winklevoss também são investidores na holding da CMCC.

Tyler Winklevoss, CEO da Gemini, contou à Bloomberg que havia conhecido a equipe da CMCC há alguns anos em uma viagem à Ásia e decidiu investir por conta da abordagem do fundo.

“Seu histórico é impressionante e fala por si só”, afirmou Tyler.

*Traduzido e editado por Daniela Pereira do Nascimento com autorização da Decrypt.co.