Imagem da matéria: Empresa de mineração dos EUA desiste de censurar transações de bitcoins ‘sujos’
Foto: Shutterstock

Fred Thiel, CEO da Marathon Digital Holdings, uma das maiores mineradoras de bitcoin dos EUA, disse na segunda-feira (31) a MaraPool não irá mais censurar transações de bitcoins ‘sujos’, como vinha fazendo desde o início de maio, para entregar bitcoin ‘limpo’ dentro do território americano. Na época do anúncio da censura, a empresa recebeu críticas por parte da comunidade das criptomoedas, justamente porque a medida fere a filosofia do bitcoin que é ser independente de governos.

Segundo Thiel, na época, ao excluir transações entre atores nefastos, a empresa estaria em conformidade com os padrões regulatórios dos EUA. Em um vídeo o diretor o diretor da MaraPool disse que ela será atualizada para a versão 0.21.1 do Bitcoin Core e irá validar transações na blockchain exatamente da mesma forma como todos os outros mineradores que utilizam o node padrão, além de apoiar a proposta do Taproot de atualização do Bitcoin para contratos inteligentes.

Publicidade

“Esperamos continuar sendo um membro colaborativo e solidário da comunidade Bitcoin e concretizar a visão do Bitcoin como a primeira rede de pagamento ponto a ponto descentralizada que é alimentada por seus usuários em vez de uma autoridade central ou intermediários”, disse o diretor que está há cerca de um mês à frente da empresa, conforme comentários do Coindesk sobre o assunto.

Mineração de bitcoins “sujos”

No dia 05 de maio, a Marathon divulgou uma nota afirmando que sua pool havia minerado o primeiro bloco “limpo” de bitcoin, 100% compatível com as leis americanas, no que diz respeito às normas da Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA (OFAC). O escritório faz parte do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos  e é responsável por aplicar sanções econômicas a estrangeiros.

Segundo a empresa na época da mudança, ela estaria fazendo um um esforço para ‘permanecer’ em conformidade com os padrões regulatórios dos EUA, se comprometendo a excluir quaisquer transações de seus blocos originadas de endereços associados a entidades sancionadas, ou seja, da lista negra da OFAC, através de uma tecnologia criada pela empresa DMG Blockchain.

VOCÊ PODE GOSTAR
CEO do JPMorgan, Jamie Dimon, é fotografado

CEO do JPMorgan se gaba de banco ser um dos maiores usuários “reais” de blockchain

Jamie Dimon disse que seu banco é um dos “maiores” usuários do blockchain, mas ele ainda odeia o Bitcoin
Imagem da matéria: Bitcoin tem vários motivos para subir, mas quando o rali realmente começará?

Bitcoin tem vários motivos para subir, mas quando o rali realmente começará?

Os ciclos de alta anteriores do Bitcoin alcançaram seu auge entre outubro e março; analistas esperam um grande rompimento no 4º trimestre
Letras que formam a sigla ETF próximas a uma moeda dourada de Bitcoin (BTC)

Manhã Cripto: Bitcoin segue firme em US$ 63 mil; SEC aprova opções de ETF de BTC

A SEC aprovou uma mudança de regra que permite à Nasdaq listar e negociar opções do ETF de Bitcoin da BlackRock
moeda de bitcoin em desenho de foguete decolando

Analista notório “antecipa” desempenho do Bitcoin no curto e médio prazo 

Para o analista, atual momento do mercado cripto exige “otimismo cauteloso”