Imagem da matéria: Mineradores começam a acumular bitcoin durante a queda
Imagem ilustrativa (Foto: Shutterstock)

Os mineradores de Bitcoin (BTC) estão começando a acumular a criptomoeda, após um período de venda das suas reservas, de acordo com um estudo realizado pela empresa análise de dados Glassnode. Desde o fim de dezembro, a posição do grupo estava negativa, o que indica que eles estavam se desfazendo das suas reservas de Bitcoin. Porém, na última sexta-feira (27), o saldo inverteu e passou a ficar positivo.

A mudança no comportamento dos mineradores pode simbolizar que eles estão otimistas em relação ao preço do Bitcoin. “Os mineradores pararam de vender e começaram a acumular Bitcoin, no dia 27. Eles estavam vendendo suas reservas por dois meses. Isso é positivo”, indicou o analista Lex Moskovski, no Twitter.

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Essa tendência continuou positiva no dia 28, indicando que os mineradores continuavam acreditando na valorização futura do Bitcoin.

Posição dos mineradores de Bitcoin (glassnode)

Bitcoin está cada vez menos líquido

Outra métrica importante e que reforça a expectativa positiva é a da mudança da liquidez do Bitcoin, também da glassnode. Ela mede o quão líquido – ou seja, disponível – está o Bitcoin no mercado atual. O Bitcoin “ilíquido” é aquele que está nas mãos de investidores e entidades que não querem ou que não vão se desfazer das suas reservas.

Assim, quanto mais líquida a posição do mercado, mais BTC estão acessíveis para a compra e venda. No entanto, o crescimento das posições ilíquidas mostra que não é isso que está acontecendo. Houve uma disparada na quantidade de moedas que foram tornadas ilíquidas, indicando que os atores de mercado que guardam o Bitcoin passaram a aumentar as suas posições, no final de fevereiro.

Mudança na posição da oferta ilíquida de Bitcoin (glassnode)

No mais, o comportamento dos mineradores e dos “poupadores” de Bitcoin é importante para o mercado, já que reflete o sentimento positivo ou negativo desses players em relação ao futuro do preço da criptomoeda. Dados de agosto de 2020, quando o BTC estava cotado a US$ 11 mil, mostram que os mineradores possuíam aproximadamente 2 milhões de Bitcoins, conforme os dados do Coindesk. Isso representa quase 11% do total de BTC disponíveis no mercado.

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