Imagem da matéria: Bitcoin dispara, bate US$ 32 mil e encosta nos R$ 170 mil no Brasil
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Bitcoin segue em forte tendência de alta e supera as marcas de US$ 30 mil, US$ 31 mil e US$ 32 mil neste sábado (02). No Brasil, a criptomoeda é negociada perto dos R$ 170 mil.

*Atualização: Às 15h55 o bitcoin registrou US$ 33.292 e foi negociado acima dos R$ 175 mil no Brasil.

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Tanto em dólar quanto em real o bitcoin registra hoje novas máximas históricas.

Em dólar, o bitcoin fechou 2020 com 290% de valorização acumulada. Em real, os ganhos foram ainda maiores, de 420%, impulsionado pela desvalorização da moeda brasileira.

Junto com o bitcoin, as principais criptomoedas operam em alta neste primeiro dia do ano. Ethereum sobe 3,26% negociado a US$ 758, XRP cai 2,53%.

O que explica a forte valorização do bitcoin

2020 foi um ano movido pelo capital institucional entrando no mercado de bitcoin. O bonde foi puxado pela MicroStrategy, empresa de bussiness inteligence listada na bolsa de valores americana. Em setembro, o CEO da empresa, Michael Saylor, anunciou a compra de US$ 425 milhões em BTC. Nos meses seguintes, ele seguiu comprando e já acumula mais de US$ 1,1 bilhão (que atualmente viraram US$ 1,8 bi).

A seguradora americana MassMutual foi outra que investiu US$ 100 milhões em bitcoin. O CEO do Twitter também comprou US$ 50 milhões em bitcoin através da Square, empresa de pagamentos na qual é cofundador.

Essa tendência está sendo seguida por diversos grandes players do mercado tradicional, que estão vendo o bitcoin como uma reserva de valor e hedge contra o dinheiro fiduciário.

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A entrada dos investidores institucionais é sem dúvida o principal motivo para a disparada do bitcoin. No bull run anterior, em 2017, a valorização da criptomoeda foi sustentada pelo varejo, sobretudo por pequenos investidores da Ásia.

Além disso, a Tether também superou a marca de US$ 20 bilhões em valor de mercado, o que é visto como uma métrica de novo dinheiro fiduciário entrando no mercado de criptomoedas.

Movimento agora é de popularização até mesmo de serviços — em novembro a gigante PayPal passou a permitir que seus clientes negociassem bitcoin.