Imagem da matéria: Alta do bitcoin leva investidores para fundos de criptomoedas no Brasil
Foto: Shutterstock

O bitcoin ultrapassou pela primeira vez na história a marca de US$ 20 mil e investidores e empresas têm aderido às criptomoedas cada vez mais como reserva de valor. 

Para 2021, a valorização das criptomoedas pode ser da razão de cinco a dez vezes o valor atual, aponta o analista de criptomoedas da Empiricus André Franco.

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“No próximo ano poderemos ver o bitcoin atingindo a marca de US$ 100 mil”, afirma o autor do relatório Exponential Coins, especializado em criptoativos.

O fundo de criptomoedas da Vitreo já teve mais de 120% de rentabilidade entre fevereiro e novembro deste ano. Para entrar nesse mercado de retornos cada vez mais vantajosos, a Vitreo tem o Cripto Metals Blend, para investidores de todos os portes. O aporte mínimo é de R$ 1.000 e a taxa de administração é de 0,05% anuais.

O Cripto Metals Blend combina a segurança das reservas tradicionais de valor, o ouro e a prata, com criptomoedas – o “ouro digital”, na avaliação do investidor e bilionário Mike Novogratz, ex-Goldman Sachs e especializado em hedge.

Para investidores experientes, a Vitreo oferece o CriptoMoedas, com aporte mínimo de R$ 5.000 e a taxa de administração de 1,5% ao ano. Os dois fundos são regulados pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

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Para Franco, o investidor de menor porte deve saber que há volatilidade neste mercado, mas isso não significa que o bitcoin não deva ser incorporado em qualquer portfólio, seja grande ou pequeno.

“Quem faz aportes não pode se desesperar com uma queda no preço, porque isso pode acontecer mesmo em períodos de alta”, afirma.

Na alta deste ano, o mercado testemunhou um volume inédito de entradas de investidores de grande porte. Segundo a Bloomberg, os estrategistas do tradicional banco JP Morgan Chase & Co. veem no horizonte aportes que podem chegar a US$ 600 bilhões nos próximos anos.

Agora, observam os analistas, os criptoativos têm chamado a atenção também de setores tradicionais como empresas de seguros e fundos de pensão nos EUA, na Europa, no Reino Unido e no Japão.

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O investidor norte-americano Paul Tudor Jones II, especializado em hedge, teve um retorno de mais de 90% após alocar entre 1% e 2% de seu fundo bilionário em bitcoin em maio. Já a Microstrategy, empresa listada na bolsa Nasdaq, em Nova York, já tem em seu portfólio 70.470 bitcoins.

A Microstrategy não é a única: já são 15 empresas de capital aberto investindo em criptomoeda. Ao menos dez entraram neste mercado ou ampliaram sua exposição neste ano.

Para André Franco, olhar para as criptomoedas virou uma questão de responsabilidade:

“A tese do bitcoin como um ouro 2.0, um ativo digital que está ganhando mercado. Se você é um CFO, já deveria estar discutindo alocar um percentual do seu caixa como medida de prevenção”.

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