O criador do Telegram, Pavel Durov, anunciou nesta terça-feira (12) que o projeto de blockchain da empresa, que criava também uma criptomoeda, foi cancelado. O empresário de origem russa responsabilizou os Estados Unidos.
Ele não comentou sobre o que seria feito com o dinheiro arrecadado na pré-venda da moeda em 2018, que levantou US$ 1,7 bilhão, segundo o jornal The Wall Street Journal.
“Infelizmente, a Justiça americana impediu o TON (a blockchain da empresa) de acontecer”, escreveu Pavel.
Conforme o empresário, a corte americana também impediu que a criptomoeda Gram fosse distribuída no mundo inteiro, sob a justificativa que um cidadão do país poderia encontrar uma maneira de acessar a plataforma TON depois do lançamento.
Pavel afirmou que depois de mais de 2 anos de desenvolvimento, a tecnologia, que seguia os princípios de descentralização e que tinha potencial de revolucionar a maneira de como as pessoas guardam e transferem fundos, era muito superior ao bitcoin e ao ethereum em velocidade e escalabilidade.
Por fim, disse que as pessoas agora deveriam tomar cuidado com golpes que estivessem usando nome dos dois produtos. “Não confiem seu dinheiro e dados a eles”, escreveu.
Telegram e EUA
Em janeiro, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) colocou o projeto TON da Telegram sob suspeita ao solicitar à Justiça do país que a empresa forneça seus dados bancários.
Segundo o órgão, o motivo é que a empresa se recusa a dizer como gastou o dinheiro que 200 investidores aplicaram na companhia entre janeiro e março de 2018.
“A recusa dos réus em divulgar e responder totalmente a perguntas sobre a disposição dos US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 7 bilhões) que levantaram dos investidores é profundamente preocupante”, afirma no documento a SEC.
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