Lançada há menos de um ano na Itália, a exchange de criptomoedas AltsBit anunciou o encerramento das atividades para maio deste ano. O motivo, conforme nota da empresa, foi um ataque hacker sofrido na última quarta-feira (05) que resultou na perda de mais de R$ 300 milhões (cerca de US$ 70 milhões) em bitcoin, ethereum e outras altcoins.
De acordo com empresa, os fundos que sobraram são os que estavam sendo mantidos em carteiras offline e que serão devolvidos aos clientes — A AltsBit tinha 14.782 btcs e na investida dos hackers eles levaram 6.929 btcs — 53%, escreveu.
Conforme relatou a exchange, nos fundos em Ethereum o prejuízo em quantidade foi ainda maior. Os hackers conseguiram levar 23.000 mil ETH dos 32.000 mil mantidos pela empresa. Sobraram, portanto, apenas, 9.052 eths (28%).
Outras criptomoedas também foram roubadas: Pirate Chain (ARRR) e Verus Coin (VRSC), com perdas de mais de 50%, e Komodo (KMD), cujo rombo foi o menor, de menos de 3%.
Sobre o que sobrou dos fundos, a exchange publicou o seguinte:
“Essas moedas serão devolvidas aos usuários da bolsa AltsBit, não havendo a possibilidade de compensar as perdas”.
Ainda segundo a nota, os reembolsos já tiveram início na segunda-feira (10) e vão até o dia 08 de maio, quando a plataforma será encerrada.
Disse também que os pedidos de retirada devem ser feitos online e que as transferências serão realizadas de forma manual.
Grupo de hackers assumiu roubo
No sábado (08), poucos dias após o ocorrido, a conta ‘The Lulz Boat’ no Twitter de um grupo de hackers chamado ‘LulzSec’, assumiu o ataque e deixou a seguinte mensagem:
“Asseguramos que a AltsBit não possuía segurança adequada para bloquear o Lulz Canon. Muitos ainda estão por vir. Melhor implementar mais segurança. Isso vale para outras exchanges”.
‘CVM da Itália’ proíbe exchanges
Ao mesmo tempo em que a AltsBit fecha as portas, o regulador de valores mobiliários da Itália, Consob (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa), proibiu oito exchanges de operar criptomoedas e forex no país.
De acordo com o órgão, além de as empresas estarem promovendo e comercializando produtos considerados ilegais, elas não tinham autorização da autarquia.
Apoiado numa lei chamada ‘Decreto Crescita’, que permite ao Consob obstruir o acesso de qualquer investidor ou corretor, a autarquia determinou que os provedores de Internet da Itália bloqueassem os acessos.
Segundo o Finance Magnates, nos últimos sete meses o Consob já bloqueou cerca de 150 plataformas. Isso porque o processo é trabalhoso e acaba sendo bastante demorado.
BitcoinTrade: Depósitos aprovados em minutos!
Cadastre-se agora! Eleita a melhor corretora do Brasil. Segurança, Liquidez e Agilidade. Não perca mais tempo, complete seu cadastro em menos de 5 minutos! Acesse: bitcointrade.com.br