Você trocaria sua conta em um banco tradicional por outra em um banco digital? Um estudo de mercado divulgado nesta terça-feira (12) mostra que essa tendência de migração é grande — com Nubank, C6 Bank e Neon na liderança.
A pesquisa da empresa id wall, focada em soluções para validação digital de identidades em cadastros, apontou que 71,9% dos entrevistados se mostraram dispostos a fazerem esse tipo de migração em suas contas.
O levantamento, feito com 302 pessoas em São Paulo entre os dias 23 e 27 de outubro, mediu a experiência digital em relação à abertura de contas em 15 instituições financeiras que contam com essa possibilidade — entre as tradicionais e as que já nasceram dispensando agências.
Dentre os dez principais “neobanks” listados pelo estudo, os três possíveis destinos mais citados pelos entrevistados foram C6 Bank, Nubank e Neon.
“Os principais drivers que parecem conduzir essa mudança são os interesses das pessoas, tendo como principais pontos soluções financeiras menos burocráticas, sem taxas e com agilidade tanto no cadastro quanto na aprovação”, indica o estudo.
A previsão é que cerca de 45 milhões de contas digitais devem ser abertas nos próximos anos, chegando a um total de 62 milhões em 2021.
Do tradicional para o digital
A pesquisa apontou que a maior parte dos entrevistados (55%) segue com alguma conta em bancos tradicionais, contra apenas 3% que utilizam somente neobanks.
No entanto, outros 40,1% já são usuários híbridos, que possuem contas mistas. Cada pessoa trabalha em média com 2,1 bancos, de acordo com o estudo.
De acordo com o estudo, entre os atributos mais importantes para os usuários na hora de escolher uma instituição financeira para abrir conta estão o dinamismo — burocracia menor na abertura e fechamento de contas — e a falta de taxas.
Por outro lado, rendimento das aplicações e ter tradição são os fatos que menos pesam para os usuários na hora de optar por uma instituição financeira.
Em comum, o estudo indica que o processo de cadastro digital ainda é um desafio em comum entre as instituições – e que quem se sair melhor nessa área terá grande vantagem sobre a concorrência.
Encomendada pela id wall, a pesquisa de campo foi conduzida pela Cantarino Brasileiro, empresa responsável por intermediar, auditar e garantir a integridade dos dados.
Como os bancos tradicionais reagem
A presença e crescimento dos neobanks no Brasil levam a movimentos de reação dos bancos tradicionais.
Tanto Itaú Unibanco como Bradesco anunciaram recentemente o fechamento de centenas de agências em todo o país e programas de demissão voluntária para cortar custos.
Já o Banco do Brasil decidiu requalificar parte de sua rede e transformá-la em postos avançados de atendimento – menores e de custo mais baixo de manutenção.
Ao mesmo tempo, essas instituições mais longevas intensificam os investimentos em tecnologias como o blockchain, ou mesmo procuram desenvolver suas próprias fintechs.
Ainda assim, estudo encomendado pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) aponta que as agências bancárias continuam a figurar como diferenciais em relação aos concorrentes nascidos diretamente no universo digital.
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