A OranjeBTC, nova empresa de tesouraria de Bitcoin brasileira, estreia na Bolsa de Valores, a B3, nesta terça-feira (7). E antes de passar a ter suas ações negociadas no mercado nacional anunciou a aquisição de 25 BTC.
A companhia emitiu um comunicado informando que comprou 25 bitcoins entre 25 de setembro e 6 de outubro por um valor total de cerca de US$ 2,8 milhões, ou R$ 15,5 milhões. O preço médio ficou em US$ 112.500 por Bitcoin.
No comunicado, a OranjeBTC informou que “a compra foi integralmente realizada com recursos próprios em caixa, provenientes de rodadas de aumento de capital prévios da companhia”.
Com essa aquisição, a OranjeBTC passa a deter 3.675 BTC em sua tesouraria, a um custo médio agregado aproximado de US$ 105.342 por Bitcoin, totalizando US$ 387,1 milhões em valor de aquisição. Segundo Gui Gomes, fundador e CEO da companhia, a “aquisição está alinhada com a estratégia de longo prazo da empresa de manter posição relevante em Bitcoin, de forma prudente e transparente”.
A OranjeBTC chega à bolsa como a empresa com mais bitcoins em tesouraria da América Latina, com mais de seis vezes o total detido pela segunda colocada, a Méliuz, que hoje possui 605 BTC. No ranking global, a empresa brasileira será 26ª maior do mundo em quantidade de bitcoins.
Em recente entrevista ao Portal do Bitcoin, Gomes disse que a missão da OranjeBTC é clara: difundir o padrão Bitcoin na América Latina. “Esse é o nosso único objetivo como companhia. E para isso trabalhamos em dois pilares: construir a maior tesouraria de Bitcoin da região e investir pesado em educação financeira”, explica.
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A OranjeBTC estreia na B3 por meio de um IPO reverso, processo em que assume o controle de uma companhia já listada. No caso, a escolhida foi a Integraus, uma empresa de cursinhos preparatórios.
Embora nova no mercado, a OranjeBTC já atraiu a confiança de nomes de peso do setor, cujos investimentos possibilitaram a aquisição inicial de Bitcoin. Há corretoras como o Mercado Bitcoin e FalconX, além de nomes como Cameron e Tyler Winklevoss, criadores da Gemini, e Adam Back, um dos primeiros colaboradores do Bitcoin.
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