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Manhã Cripto: Bitcoin avança para US$ 118 mil; Litecoin (LTC) dispara 10%

O rali sazonal de outubro do Bitcoin impulsionou o mercado cripto mais amplo, direcionando capital para tokens mais antigos

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Foto: Shutterstock

O efeito “Uptober” está a todo vapor. O Bitcoin abre a quinta-feira (2) com alta de 2,1%, após saltar de US$ 109.000 para US$ 118.600 em rápida sucessão. Em reais, a criptomoeda líder do mercado é negociada a R$ 631.867, segundo dados do Portal do Bitcoin.

Dando início ao que historicamente é o mês mais forte do Bitcoin, a criptomoeda original desencadeou uma alta generalizada no mercado, com capital migrando para altcoins mais antigas.

O movimento forte pegou muitos traders de surpresa, provocando uma onda massiva de liquidações de posições vendidas e revertendo o sentimento geral do mercado — de medo para ganância — em questão de dias.

O Litecoin (LTC) assumiu a liderança entre as principais criptomoedas, disparando 10,4% nas últimas 24 horas e sendo negociado a US$ 121.

Os ganhos expressivos do Litecoin ocorrem em meio à expectativa de aprovação de um ETF à vista, com o ETF Canary Litecoin enfrentando o prazo final de decisão da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) neste 2 de outubro.

Embora a paralisação do governo dos EUA continue preocupando os investidores — especialmente com os atrasos nos processos regulatórios —, alguns estão otimistas de que a questão será resolvida rapidamente.

A Stellar seguiu de perto com uma valorização de 5,2%, atingindo US$ 0,40.

“Fatores macroeconômicos como as preocupações com a paralisação do governo dos EUA e a queda no emprego do setor privado estão levando os investidores a buscar ativos de proteção como o Bitcoin e o ouro”, disse Balaji Srihari, vice-presidente da CoinSwitch, ao Decrypt.

Leia também: Bitcoin e ouro disparam em meio a paralisação dos EUA

Como resultado, o capital está migrando para as chamadas “dino coins”, explicou Srihari, referindo-se aos tokens de primeira camada lançados em 2017.

Esse movimento provocou liquidações de posições vendidas que ultrapassaram US$ 480 milhões em um período de 24 horas, segundo dados da CoinGlass. Em comparação com apenas US$ 110 milhões em liquidações de posições compradas, o desequilíbrio aponta para a força da pressão compradora.

Como consequência, o Índice de Medo e Ganância do mercado cripto mudou de medo para ganância em menos de uma semana, subindo 15 pontos e atingindo o maior nível em seis semanas, segundo algumas métricas.

A valorização sazonal é o que os investidores apelidaram de “Uptober” — uma tendência em que o Bitcoin e o mercado mais amplo historicamente iniciam uma alta após um mês de setembro tipicamente negativo.

Leia também: Uptober: Entenda por que o Bitcoin costuma disparar em outubro

“‘Uptober’ se refere à tendência histórica de outubro como o mês mais forte do Bitcoin”, explicou Srihari. “A sazonalidade normalmente favorece o quarto trimestre e, ao contrário da fraqueza usual de setembro, este ano o Bitcoin encerrou setembro em alta, estabelecendo uma base mais elevada para os ganhos de outubro.”

Se o Bitcoin continuar nesse ritmo, “poderemos vê-lo atingir US$ 140.000 em breve”, disse ele, o que pode catalisar uma rotação de capital para altcoins, sustentando a amplitude do mercado e servindo como impulso para a atual alta.

* Traduzido e editado com autorização do Decrypt.

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